Além de ser o filósofo da representação, Schopenhauer é conhecido como o filósofo da vontade. ... No homem, a Vontade é o fundamento do querer viver, do sentimento de posse, do dominar, do afirmar-se: "A vida humana, pois, passa-se toda em querer e em adquirir".
Para ele, a realidade também consiste em fenômenos e na coisa-em-si. ... Assim é a realidade da coisa-em-si. Ela também não pode ser causa do fenômeno, pois uma conexão de causalidade só funciona no mundo fenomênico. Desse modo, o fenômeno é, na verdade, uma manifestação da coisa-em-si.
Insuficiência cardíaca Arthur Schopenhauer/Causa do falecimento
Para Schopenhauer, somente o sofrimento é positivo, pois se faz sentir com facilidade, enquanto que aquilo ao qual chamamos felicidade é negativo, pois é a mera interrupção momentânea da dor ou tédio, sendo estes últimos a condição inerente à existência.
Vontade ou intencionalidade é a capacidade através da qual tomamos posição frente ao que nos aparece. ... Diante de um fato, podemos desejá-lo ou rejeitá-lo. Ante um pensamento, podemos afirmá-lo, negá-lo ou suspender o juízo sobre ele.
Na obra "Mundo Como Vontade e Representação", Schopenhauer mostra sua metafísica na qual o espaço e o tempo é governado pelo princípio de razão suficiente; a Vontade é apresentada como a coisa-em si ; e o corpo é o objeto imediato da vontade.
O filósofo alemão Arthur Schopenhauer é conhecido por suas ideias pessimistas, em que relaciona a "vontade" como a raiz do mundo e da conduta humana; ao mesmo tempo, em que é a fonte de todos os sofrimentos. Em outras palavras, para ele "Viver é sofrer".
Ao saber-se, na essência, idêntico a todos, componente do todo único, o homem pode superar o egoísmo e ter a percepção do sofrimento alheio, e do seu próprio sofrimento, como manifestações de uma dor única. Essa percepção gera a compaixão, capaz de submeter a Vontade e transformá-la em vontade de viver.
21 de setembro de 1860 Arthur Schopenhauer/Data de falecimento
A filosofia de Schopenhauer inicia como oposição e crítica à filosofia de Hegel, ele acreditava que os pensamentos de Hegel tinham se tornados oficiais e estatais e defendiam interesses pessoais, não buscando mais a verdade.