A historiografia é o estudo das melhores maneiras de interpretar as fontes históricas e os modos como a história é escrita (a investigação histórica e a história da história). Já a história é o que está escrito sobre o passado, com o objetivo de torná-lo o mais próximo possível do que aconteceu.
Existem diferentes formas de se escrever a história (historiografia). Positivistas, Marxistas e Annales, são "escolas historiográficas" – interpretando diferentemente o passado a partir das fontes.
Historiografia é, então, a escrita da história, mas ela não é apenas isso. A historiografia é uma disciplina preocupada com a pesquisa histórica em si; em como fazer a coleta de dados; quais os critérios de escolha dos dados; como analisar; qual orientação teórica utilizar.
Trata-se de uma coletânea, dividida em duas partes (Tendências e debates historiográficos; e Oeste do Paraná: temas e interpretações), que reúne ensaios variados focalizando alguns caminhos trilhados pela pesquisa histórica contemporânea, sobretudo no que diz respeito à multiplicidade de objetos, abordagens e aportes ...
A orientação teórica desta pesquisa tomará por base o estudo das três principais correntes historiográficas: positivismo, marxismo e nova história, explicadas e discutidas a partir do diálogo entre as obras de Aróstegui (2006), Barros (2011) e Reis (2004).
Referências às abordagens historiográficas apontam imediatamente para três correntes: o positivismo, o marxismo e a escola dos Annales. Como fruto destas, pode-se citar outros exemplos de possibilidades interpretativas como a historiografia social inglesa e a nova história.
Referências às abordagens historiográficas apontam imediatamente para três correntes: o positivismo, o marxismo e a escola dos Annales. Como fruto destas, pode-se citar outros exemplos de possibilidades interpretativas como a historiografia social inglesa e a nova história.
Fala-se muito em tipos de historiografia que se ajustam de acordo com a ideologia ou a nacionalidade. É o caso, por exemplo, da "historiografia marxista", "historiografia conservadora", ou "historiografia brasileira" e "historiografia francesa", ou inglesa", entre outras.
A sociologia e a antropologia são exemplos dessas ciências. A história, como veremos, também está entre elas. O que chamamos de ciência da história desenvolveu-se, propriamente, no século XIX. Os dois países que são considerados os berços da moderna ciência da história são França e Alemanha.
Em linhas gerais, compreendo que uma resenha historiográfica precisa: 1. apresentar um contexto intelectual do autor da obra; 2. expor o(s) ponto(s) de partida teórico-metodológico e/ ou as teses destacadas pelo autor do debate historiográfico no qual ele funda determinados pressupostos argumentativos; 3.