As infecções genitais geralmente atacam o epidídimo e a próstata. Quando o número de leucócitos no sêmen ultrapassa 1 milhão por mililitro, denominamos tal condição de leucospermia, o que é sugestivo de infecção genital.
No espermograma, é avaliada a presença de leucócitos no sêmen (leucospermia), que pode ser sinal de infecção. Complementa-se a investigação com espermocultura. A infecção genital pode ser um fator importante de infertilidade masculina.
Como entender o resultadoAspectos microscópicoValor normalVitalidade58% ou mais espermatozoides vivosMotilidadeIgual ou superior a 32%MorfologiaMais de 4% de espermatozoides normaisLeucócitosInferior a 50%Mais 1 linha
A teratozoospermia é a situação em que há uma grande porcentagem de espermatozoides em formato anormal, com defeitos de morfologia.
Entre os agentes causadores de infecção genital masculina, Borges cita bactérias, como clamídia, gonococo (causador da gonorreia) e as do gênero micoplasma, e fungos, como candida albicans.
A contagem de leucócitos e hemácias é realizada nos 4 quadrantes laterais da Câmara de Newbauer, na ocasião da contagem de espermatozóides. Procedimento: o procedimento é o mesmo para contar leucócitos/hemácias em Hematologia. Na diluição 1:20, multiplica-se o resultado por 50. O valor é expresso em mm³.
Os principais parâmetros do espermograma são a concentração, a motilidade, a vitalidade e a morfologia (formato do espermatozoide). São levados também em consideração o volume, a acidez e a existência de infecções.
Para os casos que a concentração de espermatozoides móveis do tipo A e B não chegam a 5 milhões/ml, o tratamento indicado é a fertilização in vitro, podendo ser a fertilização in vitro clássica.