No Brasil, em Espanha e em Portugal, acredita-se que o canto do galo fora de horas (antes ou à meia-noite) é mau augúrio: alguém da casa, ou vizinho, vai morrer.
Apesar de parecer muito cedo para os humanos, o horário que os galos cantam, antes mesmo das fêmeas deixarem os ninhos em busca de alimento, entre 03h e 05h, é o horário normal de despertar para esses animais, já que são aves que possuem hábitos diurnos, que dormem e acordam cedo.
Eles cantam não para nos acordar, mas para demarcar território e indicar que quem manda naquele espaço é ele", salienta. Ou seja, como os galos são animais territorialistas, o canto antes do amanhecer serve para que ele demarque seu território.
A investigação científica assegura que o canto do galo ao amanhecer "é controlado pelo ritmo circadiano", ou seja, o relógio biológico. Os cientistas colocaram vários galos sob uma luz artificial permanente, mas sempre cantavam pouco antes do amanhecer, o que significa que atuam influenciados por seu relógio biológico.
Claro, devemos estar certos de que os galos não cantam apenas ao amanhecer, já que o canto deles não está necessariamente ligado a tal hora do dia. De fato, estima-se que eles podem cantar até 15 vezes por dia, em diferentes momentos e circunstâncias.
"Eles tentam cantar cada vez mais alto para marcar território e aproveitam do silêncio da madrugada para serem ouvidos", explica o professor.
Os galos, como você já deve ter notado, não cantam somente ao nascer do sol. Em média, um galo canta de 12 a 15 vezes por dia!
Em média, um galo canta de 12 a 15 vezes por dia! Não é possível silenciar o canto de um galo, mas você pode diminuir o volume de sua assinatura sonora ajustando o estilo de vida de seu galo, transformando sua gaiola em uma caixa a prova de luz, ou colocando um colar em seu pescoço.
Não é possível silenciar o canto de um galo, mas você pode diminuir o volume de sua assinatura sonora ajustando o estilo de vida de seu galo, transformando sua gaiola em uma caixa a prova de luz, ou colocando um colar em seu pescoço.
"Eles tentam cantar cada vez mais alto para marcar território e aproveitam do silêncio da madrugada para serem ouvidos", explica o professor.