É comum percebermos esse choque quando encostamos em objetos de metal como a porta do carro, o registro do chuveiro, a maçaneta de uma porta, ou quando encostamos em outra pessoa, pois todos são bons condutores de eletricidade que permitem que a corrente elétrica flua no material.
O nervo ciático se inicia no final da coluna, passando pelos glúteos e parte posterior da coxa, e quando chega no joelho ele se divide entre nervo tibial e fibular comum, e chega até os pés. E é nesse trajeto todo que ele pode causar dor com sensação de formigamento, pontadas ou choque elétrico.
Sensação de choque elétrico que se irradia pela coluna vertebral, desencadeado por movimentos da cabeça e do pescoço é chamado de Fenômeno de Lhermitte. É um sintoma típico da esclerose múltipla, mas pode também ocorrer em outras doenças neurológicas.
Assim, se quiser diminuir as chances de tomar um choque resultante da eletricidade estática, prefira sapato de couro, tecidos de algodão ou qualquer outro natural. Não é impressão! Com o tempo seco, ficamos mais carregados e tomamos mais choque, sim. O ar seco proporciona acúmulo de eletricidade estática.
Isso acontece devido à eletricidade estática, a mesma que faz seu cabelo ficar meio arrepiado de vez em quando. A gente não percebe, mas o corpo humano é um bom condutor de eletricidade, ou seja, permite que cargas elétricas (os elétrons) se movimentem livremente, possibilitando a passagem de corrente elétrica.
Dores, câimbras e cansaço nas pernas ou pés ao caminhar, pernas mais frias que o resto do corpo e feridas na região que demoram para cicatrizar.
A dica para sentir menos é: aumente a área de contato. Repare que você sente mais a corrente quando toca só o dedo no objeto carregado ou em alguém. Então, se você encostar a mão inteira, o braço, a perna, aumentará a área de transição e certamente sentirá menos.
"Quando a pessoa carregada encosta em outra que está neutra, ele descarrega a carga na pessoa neutra. O choque ocorre porque ela está distribuindo elétrons para o corpo neutro", explica o professor do Instituto de Física da USP.