Alguns estudos em andamento sugerem que o pênfigo foliáceo endêmico pode ser transmitido por mosquitos. Essa seria a explicação para os casos estarem mais concentrados nas áreas próximas às regiões de desmatamento do País.
O fogo selvagem é uma doença autoimune em que o sistema imunológico reage contra as células da pele ou da mucosa, atacando e destruindo estas células como se fossem estranhas ao organismo, o que leva ao aparecimento de bolhas e feridas.
O pênfigo vulgar é uma doença autoimune rara e grave, na qual bolhas de diversos tamanhos surgem sobre a pele e o revestimento da boca e em outras membranas mucosas. O pênfigo vulgar ocorre quando o sistema imunológico ataca erroneamente as proteínas nas camadas superficiais da pele.
O tratamento do pênfigo vulgar visa diminuir a produção de autoanticorpos patogênicos. A base do tratamento é corticoides sistêmicos. Alguns pacientes com poucas lesões podem responder à prednisona oral, 20 a 30 mg, uma vez ao dia, mas a maioria requer inicialmente 1 mg/kg, uma vez ao dia.
O sintomas de fogo selvagem (pênfigo) tem como manifestação inicial o surgimento de vesículas muito dolorosas, parecidas com aftas, nas membranas da mucosa oral. Em um curto período de tempo, essas bolhas se espalham por outras áreas da pele e podem se romper, deixando expostas erosões ou úlceras em carne viva.
Como é feito o tratamento
Os principais sintomas do pênfigo vulgar são formação de bolhas ou feridas que, geralmente, começam na boca ou na garganta e muitas vezes são confundidas com aftas, mas que em seguida podem surgir na pele e nas mucosas como nariz, olhos, órgãos genitais, ânus ou esôfago.
Há dois tipos principais de pênfigo: pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo. O pênfigo vulgar são bolhas que geralmente começam nas mucosas, principalmente na boca (gengiva, lado de dentro das bochechas, língua, céu-da-boca, até a garganta), mas também podem surgir dentro do nariz e na região genital.