Os diamantes são formados na base da crosta terrestre, a pelo menos 150 quilômetros de profundidade. Para que se formem, é necessário que estejam em um ambiente estável, com temperaturas de 13º C e determinadas condições de pressão. Com a movimentação no interior da Terra, há liberação de energia.
Os diamantes primários podem ser encontrados em dois tipos distintos de rochas, conhecidas como kimberlito e lamproíto (Figura 4), que se originam em ambientes de grande pressão e temperatura no manto terrestre.
A dureza do diamante se deve à sua estrutura, que é formada por ligações entre carbonos não contidos no mesmo plano, com um ângulo de aproximadamente 109º. Sua estrutura cristalina é bem compacta, acarretando também numa densidade de 3,51 g/cm3.
O método mais tradicional para fazer diamante em laboratório é chamado de HPHT, a sigla em inglês para alta pressão e alta temperatura. Como cerca de 99,95% dos diamantes naturais são feitos de carbono, a ideia é colocar um material feito de carbono sob alta pressão e temperatura.
Os diamantes são encontrados no mundo todo, menos na Antártica e na Europa. Vários países africanos, entre eles Botsuana e a África do Sul, assim como a Rússia e a Austrália, são os maiores produtores de diamantes do mundo.
Ponha a pedra sob luz ultravioleta. Muitos (mas não todos) diamantes brilham em uma cor azul sob luz ultravioleta ou negra; a presença de um azul de tom entre médio e forte confirma que ele é verdadeiro. A ausência do azul não significa que ele é falso; pode simplesmente ser um diamante de melhor qualidade.
As ligações covalentes realizadas pelos átomos de carbono do diamante são muito mais fortes que as ligações iônicas do sódio e do cloro no sal, isto é, a força de atração que mantém seus átomos unidos é bem maior, necessitando de muito mais energia para quebrá-la.