As descrições sugerem que a música grega era basicamente monódica, e no máximo heterofônica. É uma asserção geralmente aceita a de que a harmonia, como hoje é entendida — uma organização do tecido sonoro em camadas com várias notas soando simultâneas em acordes — é invenção mais recente, datando da Idade Média.
Antiguidade. Muitos historiadores apontam a música na antiguidade impregnada de sentido ritualístico e como instrumento mais utilizado a voz, pois por meio dela se dava a comunicação e nessa época o sentido da música era esse, comunicar-se com os deuses e com o povo.
É uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espetáculo. ...
Considerada como remédio para o corpo e para a alma, a música era tida como divina. Na mitologia, as nove filhas de Mnemosine (deusa que personificava a memória) e Zeus chamadas "musas" atestam a importância que os gregos davam à arte musical.
Por essa palavra os gregos designavam uma combinação de poesia, música e dança. Na Antiguidade, a música possuía uma função catártica, de purificação. Colocava o corpo em equilíbrio, harmonizando-o com a ordem cósmica, preparando-o para a aparição do divino.
A música, a poesia e a dança, unidas por um elemento comum – o ritmo- , eram praticados de modo integrado. Os poemas eram recitados ao som de acompanhamento musical. A música grega se baseava em oito escalas diatônicas descendentes- os modos gregos -, cada um com um significado ético e psicológico.
Trata-se de uma das épocas musicais de maior extensão, fecunda, revolucionária e importante da música ocidental, e provavelmente também a mais influente. ... As características mais importantes são o uso do baixo contínuo, do desejo e da harmonia tonal, em oposição aos modos gregorianos até então vigente.