Geralmente, a deep web é associada a conteúdo ilegal, como venda de drogas ou diversas outras atividades obscuras, mas a rede não tem só esse tipo de conteúdo. A forma mais comum de acessar a deep web é usando o Tor, um navegador baseado no Firefox, da Mozilla, que se conecta à rede de mesmo nome.
A diferença, então, é que o conteúdo da deep web não é acessível simplesmente porque está restrito por logins ou paywalls, enquanto o conteúdo da dark web é propositalmente escondido por seus proprietários e requer um software especial — um navegador chamado Tor — para ser acessado.
A deep web foi construída para tornar a navegação anônima. Isso significa que, na maioria dos casos, não é possível rastrear os sites da deep web acessados por alguém. Não importa se você baixa conteúdos ou faz cadastrados: se você não cedeu nenhuma informação pessoal na deep web, por regra, seu acesso é anônimo.
Dark Web vs Deep Web A Deep Web refere-se a todas as páginas da internet que os mecanismos de pesquisa não conseguem encontrar. Assim, o Deep Web inclui a Dark Web, mas também inclui todos os bancos de dados do usuário, páginas de webmail, fóruns da web exigidos para registro e páginas atrás de paywalls.
Dados como nome, endereço, sexo, data de nascimento e número de CPF de brasileiros são vendidos em diversos canais na dark web –zona da internet que não pode ser acessada por meio de mecanismos de busca comuns, como o Google. Compilados de informações individuais de uma pessoa em específico são vendidos por US$ 150.
Por não ser encontrada em buscadores, a Deep Web traz diferentes conteúdos como livros raros, artigos científicos e fóruns de discussões específicas. Mas também pode ter computadores com propagandas para venda ilegal de drogas, textos preconceituosos e crimes diversos.