Por fim, temos as células-tronco multipotentes, que, diferentemente das demais, podem diferenciar-se em apenas alguns tipos celulares. Esse tipo de célula é encontrado mais facilmente no nosso corpo e é responsável pela renovação de certos órgãos. Como principal exemplo, podemos citar as células da medula óssea.
Essas células são chamadas de células-tronco e desempenham um importante papel no organismo e também representam uma esperança para a medicina. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Existem três tipos principais de células-tronco: as embrionárias, as adultas e as pluripotentes induzidas.
As células-tronco fornecem aos pesquisadores ferramentas para modelar doenças, testar medicamentos e desenvolver terapias que produzam resultados efetivos. A terapia celular é a troca de células doentes por células novas e saudáveis, e este é um dos possíveis usos para as células-tronco no combate a doenças.
As células-tronco possuem a capacidade de se auto-reproduzirem, multiplicando-se em novas células que dão origem a todos os órgãos e tecidos do corpo. Elas também podem alterar ou renovar suas funções, e por isso são utilizadas pela medicina para que reparem anomalias no corpo causadas por doenças ou fatores naturais.
O tratamento com células tronco deve ser feito em um hospital ou clínica especializada nesse tipo de procedimento e é feito com a aplicação das células tronco diretamente no sangue da pessoa em tratamento, resultando na estimulação do sistema imune e formação de células especializadas.
Entre US$ 20 mil e US$ 40 mil é o preço médio em clínicas espalhadas pelo mundo. Elas prometem, por meio de aplicações de células-tronco, reverter problemas diversos de saúde.
Células-tronco do cordão umbilical: quais doenças podem ser tratadas?
As embrionárias são as células-tronco muito utilizadas atualmente por pesquisadores que tentam provar que elas podem regenerar tecidos e órgãos do corpo humano por completo.
O transplante de células tronco é o único tratamento que pode curar a leucemia mielomonocítica crônica (LMMC). Inicialmente o paciente recebe uma dose elevada de quimioterapia, muitas vezes em combinação com radioterapia de corpo inteiro para destruir todas as células da medula óssea.
Células-tronco são usadas para criar intestino em laboratório. Pesquisadores mostraram que é possível desenvolver intestinos funcionais com células-tronco. Isso representa uma alternativa mais rápida e eficaz em casos de distúrbios gastrointestinais, como a doença de Crohn, câncer e infarto desse órgão.
A aplicação de células-tronco permite que os oncologistas realizem radioterapia e quimioterapia em doses relativamente altas para alcançar a máxima eliminação de células tumorais, além de permitir que o paciente restaure sua própria imunidade rapidamente.
Um novo estudo, desenvolvido por cientistas nos Estados Unidos e no Japão, afirma ter encontrado uma maneira relativamente simples de se obter células - tronco. De acordo com o trabalho, elas podem ser criadas submetendo células adultas a um banho ácido.
As células tronco embrionárias são extraídas do doador na fase de mórula do zigoto. Essas são totipotentes e possuem grande capacidade de se transformar em outros tipos celulares, até mesmo de gerar um indivíduo por completo.
Podemos definir célula-tronco como uma célula que quando se divide produz uma célula que retém esse caráter indiferenciado e uma segunda célula que pode sofrer um ou mais caminhos da diferenciação.
No Brasil, o uso de células-tronco embrionárias é autorizado para pesquisa com algumas restrições: as células só podem ser obtidas por meio de fertilização in vitro, de embriões não usados em procedimento. Esses embriões devem ser inviáveis ou estarem congelados há três anos ou mais.
As células tronco não embrionárias, também conhecidas como células tronco adultas, estão presentes em pequenas quantidades no organismo, dispersas nos diferentes tecidos.
É aí que mora a polêmica, pois para se utilizar células tronco embrionárias para fins de pesquisa o embrião precisaria ser destruído, o que para algumas pessoas seria considerado interrupção da vida.
A controvérsia vem do fato de que as células-tronco embrionárias normalmente não podem ser obtidas sem a destruição dos embriões que as originam. Há técnicas, hoje, que levantam a hipótese de que no futuro não será mais preciso destruí-los para obter linhagens viáveis das cobiçadas células-curinga.
O debate em torno da pesquisa com células-tronco embrionárias envolve um dilema ético que se origina na impossibilidade de atender simultaneamente a dois princípios morais: o dever de prevenir ou aliviar o sofrimento (no caso, por meio dos possíveis impactos de descobertas científicas na medicina) e o dever de ...
As células-tronco retiradas de um embrião produzido naturalmente ou por fecundação assistida podem apresentar incompatibilidade com o paciente, visto que o novo sistema imunológico pode interpretá-las como um organismo invasor e atacá-las.
Em termos práticos, podemos afirmar que células-tronco são células que têm o potencial de recompor tecidos danificados e, assim, auxiliar no tratamento de doenças como câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e doenças degenerativas e cardíacas.
Por ter a capacidade de se transformar em qualquer tipo celular, as células-tronco embrionárias têm sido largamente utilizadas para pesquisas. Elas são retiradas de embriões com cinco dias de desenvolvimento, fruto de fertilizações in vitro.
Célula-tronco ou célula mãe é uma célula indiferenciada, capaz de se autorrenovar e de se transformar em vários tipos de células que formam os diferentes tecidos do corpo humano. Por isso, elas são capazes de regenerar órgãos e tecidos lesionados, promovendo a recuperação dos mesmos.
Células-tronco podem ajudar na rejeição de transplante de órgãos no futuro. As novidades sobre células-tronco podem ser uma esperança a mais na área de transplantes de órgãos no futuro. Pesquisadores dos Estados Unidos estão estudando sobre a inativação do mecanismo de rejeição do corpo humano a um órgão externo.
As pesquisas são animadoras em relação às células-tronco do sangue do cordão umbilical e envolvem o tratamento de paralisia cerebral, autismo, doença de Crohn, diabetes tipo 1, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla, artrite reumatoide, infarto do miocárdio e muitas outras.