Por motivos ainda não completamente desvendados, a inflamação torna-se crônica e destrói os tecidos, contribuindo para uma série de doenças graves, como artrite reumatoide, câncer, diabetes e males neurológicos.
“Uma inflamação mais intensa, especialmente em indivíduos imunocomprometidos, pode levar a quadros inflamatórios generalizados com repercussões em múltiplos órgãos e sistemas”, explica a médica. Em alguns pacientes, a inflamação pode se tornar um problema crônico, como é o caso da artrite e da psoríase.
O processo inflamatório caracteriza-se como um mecanismo de defesa do organismo, e esta defesa constitui na ação de destruir (fagocitar), diluir (plasma extravasado) e isolar (malha de fibrina) o agente agressor, além de que inicia o processo reparativo de cicatrização e regeneração deste tecido que foi lesionado.
O processo inflamatório leva o organismo a produzir cinco sinais clássicos: calor, rubor (vermelhidão), tumor (inchaço, edema), dor e perda da função. Calor e rubor são causados pela dilatação dos vasos e o aumento de fluxo sanguíneo local leva à coloração avermelhada.
A função da inflamação é eliminar a causa inicial da lesão, coordenar as reações do sistema imune inato, eliminar as células lesadas e os tecidos danificados para iniciar a reparação dos tecidos e restaurar a função.