O choque é quando a circulação sanguínea para órgãos importantes do corpo, como cérebro ou coração, é prejudicada, afetando o seu funcionamento devido ao fornecimento de uma menor quantidade de oxigênio e colocando a vida em risco.
O coração é incapaz de bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. Esse bombeamento falho é oriundo de erros no inotropismo (contração cardíaca) e/ou cronotropismo (frequência e ritmo cardíaco). É uma forma de choque circulatório que pode ser causada por uma variedade de condições que afetam o coração, como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, arritmias cardíacas graves ou tamponamento cardíaco.
No choque séptico e anafilático, a vasodilatação inadequada e a baixa resistência vascular sistêmica são os principais problemas após a ressuscitação volêmica. A adrenalina é a droga de escolha para pacientes com choque anafilático. Vários agentes vasopressores têm sido usados no tratamento do choque séptico, incluindo a dopamina , adrenalina, noradrenalina e vasopressina.
A dobutamina é mais um agente inotrópico, atuando excepcionalmente em receptores β1 e β2, sendo assim responsável por uma intenso aumento na contração cardíaca e, consequentemente, em seu débito.
Pacientes com choque séptico devem receber antibióticos precocemente e adequados na sala de reanimação. O tratamento adequado da sepse pode exigir intervenção cirúrgica urgente para drenar abscessos ou exteriorizar intestino perfurado. Um breve período de ressuscitação ativa antes da cirurgia de emergência pode ser benéfico.
Ser eletricista é muito bom, mas sempre temos que estar atentos saber o que e como fazer por isso não recomendo mexer sem ter conhecimento, muito bom seu comentário henrique.
No choque cardiogênico, temos a isquemia, a arritmia e a valvopatia como prováveis atuantes, por isso, a realização da angioplastia. O uso de antiarrítmicos e a intervenção cirúrgica são possibilidades a serem consideradas a cada caso.
Outra concepção comum porém incorreta é que o Choque Hipovolêmico está diretamente associado à perda de sangue. Mas lembre-se, existem 3 perdas que levam à diminuição de volume intravascular: sangue, plasma e fluidos.
A resposta da PVC a um desafio de fluido, 250 ml de cristalóide IV administrados durante dois minutos, dá uma indicação da complacência do sistema venoso. Se o sistema permanecer altamente complacente (aumento mínimo da pressão com mais fluido), então mais bolus de fluido podem continuar a aumentar o débito cardíaco dependendo da curva de Starling do ventrículo direito naquele momento.
Atua nos receptores beta, sendo o beta-1 responsável pelo cronotropismo e inotropismo, e o beta-2 responsável pela vasodilatação arteriolar. Assim, ela aumenta a contratilidade e reduz a pós-carga, sendo uma droga ideal para o Choque Cardiogênico. Sua dose é 3-20 mcg/kg/min e é indicada a administração depois que o paciente em choque cardiogênico atinge a PAM > 70 mmHg ou PAS > 80 mmHg.
Seus efeitos adversos mais comuns são principalmente associados a sua intensa constrição vascular, podendo gerar necrose dérmica e uma perigosa redução do fluxo sanguíneo renal e intestinal. Devido a sua ação em vasos mesentéricos. Sua dosagem indicada é de 0,1-2 mcg/kg/min. Para evitar os indesejáveis efeitos colaterais, é possível a associação de diferentes vasopressores, evitando assim o uso da dosagem máxima.
Apesar de fundamental, muitas vezes, a ressuscitação volêmica não é suficiente para melhorar a condição do paciente. São utilizadas então as drogas vasopressoras como primeira linha farmacológica do tratamento do choque, com o objetivo de elevar a pressão arterial média, mantendo-a acima de 65 mmHg.
Normalizados os parâmetros hemodinâmicos, como PAM, PVC e FC, ainda é necessário verificar os parâmetros de perfusão tecidual. Dentre eles, cabe destaque ao lactato e saturação venosa de oxigênio (SvO2 e SvcO2).
As catecolaminas são vasopressores de grande importância no tratamento do choque. Elas vão atuar de forma similar às catecolaminas endógenas: aumentando a força de contração cardíaca e a vasoconstricção periférica.
A carga adicional de fluidos nesses pacientes pode aumentar a pressão diastólica final do ventrículo esquerdo já aumentada e piorar o edema pulmonar sem ganho útil em termos de débito cardíaco. Isso é atribuível à natureza plana da curva de Starling no coração que falha.
Há evidências crescentes de que a noradrenalina pode ser o agente de escolha para pacientes com choque séptico grave. A noradrenalina demonstrou aumentar o débito cardíaco, o fluxo sanguíneo renal e o débito urinário quando usada no choque séptico. Como com todos os inotrópicos, as infusões de noradrenalina deve ser iniciada com cautela e titulada para atingir uma pressão arterial média adequada, tipicamente >65 mm Hg.
Como tratar: geralmente é indicado o uso de soro diretamente na veia e, em caso de sangramentos graves, a transfusão de sangue. Além disso, também é importante identificar e tratar a sua causa para evitar mais perdas de sangue ou líquidos do corpo.
Ele pode ser classificado quanto à causa da vasoplegia, sendo os mais importantes: choque séptico (por reação inflamatória sistêmica), choque anafilático (por liberação exacerbada de histamina) e choque neurogênico (pela perda do controle nervoso simpático).
Se houver suspeita de choque anafilático (erupção cutânea, sibilos, exposição a alérgenos), então a fluidoterapia é apropriada juntamente com adrenalina intramuscular (epinefrina). Além da má distribuição, o choque séptico também tem um grande componente hipovolêmico devido ao extravasamento de plasma através da vasculatura com vazamento.
A falência circulatória aguda que caracteriza o choque pode ter causas distintas e, portanto, mecanismos diferentes. Porém, todas etiologias resultam numa mesma via fisiopatológica: o desbalanço entre oferta (DO2) e demanda (VO2) de oxigênio.
Se a hipotensão for proeminente, especialmente na situação pós-parada, a adrenalina pode ser um agente mais apropriado. Apesar dos riscos de aumento do trabalho miocárdico, a perfusão de órgãos críticos deve ser mantida de forma aguda.
As convulsões podem ser desencadeadas por diversas situações, sendo as principais:
O ideal é afastar objetos capazes de feri-lo e deitar seu corpo de lado para impedir que ele engasgue com a saliva. Do ponto de vista de estilo de vida, epiléticos que praticam atividades físicas melhoram a qualidade de vida, a autoestima – e provavelmente diminuem a frequência das crises.
O paciente fica parado por alguns segundos, com os olhos vidrados, ou faz alguns gestos, mexe com a mão, com a boca, começa a mastigar ou a tirar a roupa. São movimentos automáticos – por isso o fenômeno se chama automatismo – que podem evoluir para a convulsão propriamente dita, a pessoa cai no chão e se debate.