O desenho permite que a criança se expresse, aprimorando o controle das emoções e revelando também uma função terapêutica, pois ao estimular atividades artísticas, as crianças tendem a se afastarem de sentimentos de apatia e tristeza, se distanciando de quadros de ansiedade e até mesmo depressão.
Quando a criança desenha, cria pontes entre o mundo real e o imaginário, expressando suas concepções e percepções do mundo no qual está inserida. Além disso, o desenho permite à criança retratar em diferentes dimensões, suas experiências pessoais em busca da sua própria identidade.
A arte figurativa ou figurativismo, ao contrário da arte abstrata (abstracionismo), é um estilo artístico das artes visuais pautado na representação das formas, seja de seres humanos, objetos, animais, paisagens, entre outros. A origem da arte figurativa remonta séculos de existência humana.
O autor aborda as etapas do desenvolvimento do desenho da criança em três fases: garatujas, pré-esquemática e esquemática. O desenho é a primeira escrita da criança. A criança desenha para experimentar, comunicar e poder registrar a sua fala: Para melhor conhecer a criança é preciso aprender a vê-la.
Ao brincar, a criança expressa suas emoções, expõe suas habilidades e dificuldades, e mostra aos adultos suas conquistas; mostrando a apropriação de uma linguagem diferente, característica do desenvolvimento infantil.
É preciso sublinhar que individual não é sinônimo de singular. As singularidades não se tornam homogêneas, não são reduzidas a uma unidade indivisa (indivíduo). Singularidades são “acontecimentos”, isto é, pontos “notáveis” numa multiplicidade, pontos não meramente “ordinários” e “regulares” (generalidades).
É importante, pois desenvolve o lúdico e o social da criança. ... Toda, pois é brincando que a criança desenvolve sua aprendizagem (Brinquedista E). Ela é de grande importância no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças que fazem parte desse espaço.
A BNCC atribui à brincadeira um papel essencial na educação infantil, como já sugere as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI). ... A brincadeira figura nela como um dos direitos de aprendizagem e de desenvolvimento, ao lado do direito de conviver, participar, explorar, comunicar, conhecer-se.
Combinados entre si, os jogos podem garantir situações significativas de aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social da criança. ... Os jogos e as brincadeiras ajudam as crianças a vivenciarem regras preestabelecidas. Elas aprendem a esperar a sua vez e também a ganhar e perder.
O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.
A utilização da brincadeira é uma atividade natural da criança que traz benefício, pois é através do brincar que a criança desperta suas emoções, aprende a lidar com fatos que interligam seu dia a dia, aprende a lidar com o mundo, recriam, repensam, imitam, experimentam os acontecimentos que lhes deram origem.
Para Piaget citado por Kishimoto (1996), o brincar não recebe uma conceituação precisa, é uma ação assimiladora, aparece como forma de expressão da conduta, cheia de características metafóricas como espontaneidade, prazer, iguais às do romantismo e da biologia.
Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa. ... Já Vygotsky (1978) define o brinquedo como algo que preenche as necessidades da criança, o que significa entendê-lo como algo que motiva para a ação.
Vygotsky fala que o brinquedo ajudará a desenvolver uma diferenciação entre a ação e o significado. A criança, com o seu evoluir, passa a estabelecer relação entre o seu brincar e a idéia que se tem dele, deixando de ser dependente dos estímulos físicos, ou seja, do ambiente concreto que a rodeia.