Os fármacos utilizados na quimioterapia antineoplásica são comumente classificados pelo seu mecanismo de ação ou pela sua origem. Alquilantes exercem seus efeitos sobre a síntese de ácido desoxirribonucleico (ADN) e proteínas, ligando-se ao ADN e inibindo a abertura da dupla hélice.
Abiraterona, Afatinibe, Anastrozol, Bicalutamida, Bussulfano, Capecitabina, Ciclofosfamida, Clorambucila, Crizotinibe, Dasatinibe, Dabrafenibe, Dietiletilbestrol, Enzalutamida, Erlotinibe, Etoposídeo, Everolimus, Exemestano, Fludarabina, Flutamida , Gefitinibe, Hidroxiuréia, Ibrutinibe, Imatinibe, Lapatinibe, Letrozol, ...
Plantas Alcaloides – são os inibidores mitóticos e os inibidores da topoisomerase. Os inibidores mitóticos ligam-se às proteínas dos microtúbulos, estruturas responsáveis pela polarização dos cromossomos, promovendo sua ruptura ou tornando-os não-funcionantes e causando bloqueio da divisão celular durante a metáfase.
Quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células doentes que formam um tumor. Estes medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo, também, que elas se espalhem pelo corpo.
E os quimioterápicos são drogas especializadas em destruir exatamente as células que se desenvolvem rapidamente. Assim, elas conseguem matar parte das células cancerígenas e impedir que o tumor continue crescendo.
A toxicidade é variável para os diversos tecidos e depende da droga utilizada. Nem todos os quimioterápicos ocasionam efeitos indesejáveis, tais como mielo depressão (diminuição das células do sangue), alopecia (queda do cabelo) e alterações gastrintestinais (náuseas, vômitos e diarreia).
A toxidade gastrointestinal é a reação das células que compõem a mucosa gastrointestinal, em consequência dos agentes quimioterápicos.
Logo, toxicidade é a capacidade que uma substância tem de causar dano a um indivíduo ou ao seu entorno.
Existem cuidados especiais para o paciente em tratamento de quimioterapia?
Durante a quimioterapia deve-se “evitar”, mas não é necessário “excluir” os alimentos ácidos. A recomendação busca prevenir o surgimento de feridas na boca (mucosite). Alguns alimentos e bebidas que entram nessa categoria: álcool, café, refrigerantes, abacaxi, morango, manteiga e queijos.
Lave sempre as mãos com água e sabão antes e depois que cuidar do seu paciente. Retire anéis, pulseiras e relógios porque eles podem transmitir doenças ao paciente. Dê banhos regulares no paciente. Mantenha a casa limpa e arejada, principalmente o quarto do paciente.
Alguns cuidados:
Cozinhe bem todos os alimentos, sobretudo as carnes, já que podem ter bactérias que potencialmente podem causar infecções. O período em que seus glóbulos brancos estarão mais baixos, geralmente é entre o 7º e 12º dias após cada dose de quimioterapia, podendo durar até uma semana.
Recomenda-se uma dieta baseada em carboidratos complexos e proteína, além da ingestão de muita água antes e depois da seção.
Coma muitas frutas, verduras e legumes, de preferência crus ou pouco cozidos. Abuse de sucos frescos misturando frutas e folhas, tais como salsa, couve e aipo, assim você estará ingerindo importantes vitaminas, minerais e outros fitonutrientes, todos com ação imunoestimulante.
Como recomendação tanto para a prevenção quanto para o tratamento do câncer, o INCA sugere o consumo diário de alimentos como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, sementes e nozes.
Superando a perda de apetite do paciente com câncer
O que fazer: a melhor opção é buscar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra para que a depressão, ansiedade, anorexia ou outro problema psicológico seja identificado e tratado.
Um ligeiro aumento, durante o tratamento, não é problemático. No entanto, o ganho de peso significativo pode afetar a saúde do paciente e sua capacidade de tolerar os tratamentos. O ganho de peso é um problema de saúde importante para os pacientes vivendo com câncer, e está associado a um pior prognóstico.
São eles: estômago, fígado, vesícula, pâncreas, ovário, meningioma (tipo de tumor cerebral), tireoide e mieloma múltiplo (câncer que afeta um subtipo de células da medula óssea, os plasmócitos).
A perda de peso rápida de até 10% do peso inicial em 1 mês, sem estar fazendo dieta ou exercício físico intenso é um sintoma frequente em pessoas que estão desenvolvendo câncer, principalmente câncer de pâncreas, estômago ou esôfago, mas que também podem surgir em outros tipos.
Os cânceres que mais causam icterícia são o hepatocarcinoma (câncer que começa no fígado), o câncer de pâncreas e o câncer de intestino. Outros motivos são abuso de bebida alcoólica, hepatite e alguns medicamentos, inclusive quimioterapia.
A pele amarelada pode ser um sintoma de várias doenças do fígado, como hepatite ou cirrose, por exemplo, especialmente se a pessoa apresentar também a parte branca dos olhos amarela, sendo nestes casos a pele amarelada chamada de icterícia.
Sintomas: A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.
O câncer se espalha por todo o corpo – em um processo conhecido como metástase – quando determinadas células se rompem do tumor primário e entram na corrente sanguínea. A metástase está associada à maior parte (90%) das mortes relacionadas ao câncer.
As células cancerosas soltam-se do tumor original, vão para outras partes do corpo e formam novos tumores. Esse processo, conhecido como metástase, causa problemas sérios e, por isso, é muito importante que seja detectado e tratado o mais cedo possível.