Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais: descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras.
O primeiro motivo que levou os portugueses ao empreendimento das Grandes Navegações foi a progressiva participação lusitana no comércio europeu no século XV, em razão da ascensão de uma burguesia enriquecida que investiu nas navegações no intuito de comercializar com diferentes partes do mundo.
Portugal foi pioneiro na expansão marítima por ter sido o primeiro Estado unificado na Europa, ter posição geográfica privilegiada, ter forte tradição marítima e contar com uma aliança entre nobreza e burguesia que permitiu ao Estado e ao setor privado investir, juntos, no projeto.
Os portugueses tinham experiência em mar aberto devido a pesca, pois um dos meios de sobrevivência dos portugueses era a pesca em alto mar. E também, porque portugueses tinham desenvolvido equipamentos necessários a navegação como a bussola, os mapas e a caravela.
Alguns fatores explicam esse pioneirismo de Portugal: náutico; • Interesse da sociedade na expansão do comércio; • Investimentos estrangeiros no comércio; • Posição geográfica. No século XV, Portugal era uma nação politicamente estável.
Causas e fatores principais do pioneirismo português: - Apoio da nobreza portuguesa às atividades náuticas a partir, principalmente, do início do século XV. - Criação em Portugal da Escola de Sagres. ... - Localização geográfica privilegiada de Portugal, com presença de litoral atlântico que favoreceu a navegação.
A Igreja Católica tinha interesse nas expansões marítimas porque devido ao fato da Reforma Protestante na Europa ter diminuído muito o número de fiéis (que se tornaram protestantes), os católicos queriam expandir o catolicismo para terras novas visando aumentar o número de fiéis e seguidores.
O principal interesse era a expansão do cristianismo à diferentes culturas, levando à diferentes povos a doutrina católica. Além disso, a Igreja exercia algumas funções administrativas, fazendo com que o interesse mercantilista também fosse notório.
Naquele momento em que o homem viveu sob o jugo das leis teológicas, a violência se implantou sobre os povos. As ações efetivadas pela Igreja Católica foram todas no caminho do despotismo. ... Nestas ações, a Igreja cruzava fronteiras com o intuito de impor a fé católica a povos islâmicos.
O Estado Moderno surgiu a partir da união dos diversos feudos existentes no continente europeu. A formação do Estado Moderno é dividida, para fins de estudos, em quatro fases: o estado moderno, estado liberal, crise no estado liberal e estado democrático liberal.