O poema está dividido em três livros, um para cada dimensão (Inferno, Purgatório e Paraíso, os níveis possíveis no pós-vida, como geralmente imaginado pelo homem da Idade Média), sendo 33 cantos para cada livro, com cada canto possuindo 40 a 50 tercetos aproximadamente, terminando com um verso isolado em cada final.
Cada estrofe tem três versos e cada uma de suas três partes contém 33 cantos. Os 3 livros que compõem a Divina Comédia são divididos em 33 cantos (sendo que o Inferno possui um canto a mais que serve de introdução ao poema), com aproximadamente 40 a 50 tercetos. No total, são 100 cantos e 14.
Boccaccio ilustrou o manuscrito com cinco desenhos à tinta na margem inferior de uma série de folhas em Inferno.
A mais acabada tradução da Divina comédia é ainda a de Cristiano Martins, único poeta dos que traduziram integralmente a viagem de Dante. Era um autor refinado, vizinho espiritual de Rilke, aberto para os clássicos e frequentador de Camões, com quem devia tomar café todas as tardes.
Dante Alighieri (1265-1321) foi o maior poeta italiano da literatura medieval. Autor do poema épico “A Divina Comédia” onde relata sua viagem imaginária ao inferno, purgatório e paraíso, encontrando mortos ilustres do passado ou de sua época, discutindo fé e razão, religião e ciência, amor e paixões.
O Inferno é a primeira parte da "Divina Comédia" de Dante Alighieri, sendo as outras duas o Purgatório e o Paraíso. ... A viagem de Dante é uma alegoria através do que é essencialmente o conceito medieval de Inferno, guiada pelo poeta romano Virgílio.
A leitura da biografia mostra que a “Comédia” é uma resposta aos infortúnios que perseguiram Dante em sua existência: ele também desceu ao inferno em vida e teve que superar pelo menos três círculos de condenações terrenas. O primeiro foi o da paixão não consumada. ... Dante ficou devastado para o resto da vida.
A jornada representa uma peregrinação em busca de conhecimento e compreensão do universo político e religioso. O Inferno simboliza o passado da vida do autor; o Purgatório, o presente; o Céu é o futuro. Beatriz, na narrativa, corresponde ao objetivo maior da peregrinação – o conhecimento universal.
Conheça os nove círculos descritos no Inferno de Dante e saiba para qual deles você vai. No clássico da literatura A Divina Comédia, o italiano Dante Alighieri descreveu os nove andares do inferno, descendo de Jerusalém até o cafofo do demo.
Lar do Senhor das Trevas Depois, considerando que a estimativa era que entre Jerusalém e Cuma existia uma distância de 2,7 mil quilômetros, Galileu calculou que o círculo do inferno devia contar com diâmetro de aproximadamente 5,5 mil quilômetros.
Sobre a associação da palavra "Hades" com um inferno de fogo, lugar de tormentos para as pessoas após a sua morte física, o glossário da Nouvelle Version da Sociedade Bíblica Francesa observa sob a expressão "habitação dos mortos": "Esta expressão traduz a palavra grega Hades, que corresponde à hebraica Sheol.
É considerado uma forma de inteligência suprema. Eterno, imutável, imaterial, justo, bom e onipotente. Ao contrário do que pregam a maior parte das religiões cristãs, Jesus Cristo não é o filho de Deus, mas um espírito mais evoluído. E um modelo para toda a humanidade.
No original, em hebraico, “altíssimo” é “el elyon”. Mas só o “elyon” significa “altíssimo”, “maior de todos”. O “El” é um sinônimo para “Deus”, com “D” maiúsculo. Ou seja: para alguns dos autores da bíblia o deus máximo não era Javé.
Em português Só que as traduções da Bíblia não usam os nomes hebraicos. “Elohim” virou “Deus”. E “Javé” foi traduzido como “Senhor”. ... E “El”, na Bíblia, virou “Elohim”.
Deus é um termo latino que de início descrevia todas as deidades e que com o tempo passou a ser usado também para descrever o conceito de Deus como substantivo próprio, do mesmo modo que ocorreu ao termo germânico God. ... O latim deus traduz-se consistentemente em grego θεός theos tanto na Vetus Latina quanto na Vulgata.
As primeiras ideias de um deus moral surgem no antigo Egito, com a figura de Maat, a filha do deus Rá. Isso foi por volta de 2800 antes da era atual, vários séculos depois da unificação das primeiras cidades do vale do Nilo.
D-us, ou D'us, é uma das formas utilizadas por alguns judeus lusófonos para se referirem a Deus sem citar seu nome completo, em respeito ao terceiro mandamento recebido por Moisés pelo qual Deus teria ordenado que seu nome não fosse invocado em vão. Outra forma utilizada pelos judeus para o mesmo fim é HaShem. ...