a) A bile é um fluido lançado no duodeno e é responsável pela emulsificação de gorduras, ou seja, pela fragmentação desses lipídios em moléculas menores (micelas), mais acessíveis à ação da enzima digestiva lípase. No intestino delgado, conclui-se a digestão de lipídios.
A Bílis, também chamada de bile ou suco biliar, é um fluido alcalino, produzido no fígado e armazenado na vesícula biliar. Tem a função de digerir gorduras e captar nutrientes ao passarem pelo intestino.
O refluxo biliar, também conhecido por refluxo duodenogástrico, acontece quando a bile, que é liberada da vesícula biliar para a primeira porção do intestino, volta para o estômago ou mesmo para o esôfago, causando inflamação da mucosa gástrica.
O suco gástrico, produzido no estômago pelas glândulas gástricas, é um líquido claro que atua sobre as proteínas, transformando-as em pequenos polipeptídios, para que depois, no intestino delgado, esses polipeptídios sejam transformados em aminoácidos e sejam absorvidos.
O suco gástrico é produzido pelas glândulas estomacais que se localizam nas invaginações da mucosa da parede do estômago. O ácido clorídrico tem um pH extremamente ácido, atua na desnaturação das proteínas (facilitando sua digestão), facilita a absorção de cálcio e ferro pelo organismo e destrói milhares de bactérias.
Quando o alimento entra no estômago, o suco gástrico é produzido. Composto por água, sais, enzimas e ácido clorídrico, ele é altamente corrosivo e, como proteção, a mucosa gástrica é revestida por uma camada de muco.
Isso ocorre porque, em situações de tensão, o sistema nervoso é acionado e estimula a produção de ácido clorídrico no estômago. Assim, o suco gástrico fica mais ácido e a agressão é maior. O suco gástrico é formado basicamente por água, ácido clorídrico e enzimas digestivas.