Podemos definir célula-tronco como uma célula que quando se divide produz uma célula que retém esse caráter indiferenciado e uma segunda célula que pode sofrer um ou mais caminhos da diferenciação.
Células-tronco totipotentes: são capazes de formar células de qualquer tecido do corpo, inclusive tecidos embrionários e extraembrionários. Costuma-se dizer que esse tipo de célula é capaz de originar um organismo por inteiro.
As células-tronco totipotentes, pluripotentes e multipotentes diferenciam-se por sua capacidade de formar novos tipos celulares. Todas as células possuem material genético e, nesse material, estão as caraterísticas completas de todo um indivíduo.
As células-tronco possuem a capacidade de se auto-reproduzirem, multiplicando-se em novas células que dão origem a todos os órgãos e tecidos do corpo. Elas também podem alterar ou renovar suas funções, e por isso são utilizadas pela medicina para que reparem anomalias no corpo causadas por doenças ou fatores naturais.
Células-tronco (1) - O que é e para que serve a célula-tronco embrionária. As células-tronco podem ser obtidas de embriões ou de tecidos maduros de crianças ou adultos. Entretanto, as células tronco embrionárias têm a capacidade de se transformar em praticamente qualquer célula do corpo.
As células-tronco embrionárias e as adultas (encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical), que têm fontes naturais. E as células pluripotentes induzidas, que foram obtidas por cientistas em laboratório em 2007.
Em países onde estudos com células-tronco são permitidos, elas estão sendo utilizadas, em caráter experimental, no tratamento de diversas doenças como câncer, doenças do coração, doenças hepáticas, Alzheimer, diabetes, doenças renais, entre tantas outras.
Em termos práticos, podemos afirmar que células-tronco são células que têm o potencial de recompor tecidos danificados e, assim, auxiliar no tratamento de doenças como câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e doenças degenerativas e cardíacas.
Célula-tronco ou célula mãe é uma célula indiferenciada, capaz de se autorrenovar e de se transformar em vários tipos de células que formam os diferentes tecidos do corpo humano. Por isso, elas são capazes de regenerar órgãos e tecidos lesionados, promovendo a recuperação dos mesmos.
As células-tronco são capazes de se transformar em diferentes tipos celulares, o que as torna importantes no estudo do tratamento de doenças degenerativas. As células-tronco apresentam grande capacidade de diferenciação, ou seja, podem tornar-se outros tipos celulares.
As pesquisas são animadoras em relação às células-tronco do sangue do cordão umbilical e envolvem o tratamento de paralisia cerebral, autismo, doença de Crohn, diabetes tipo 1, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla, artrite reumatoide, infarto do miocárdio e muitas outras.
Três estudos diferentes publicados hoje nas revistas científicas Nature e Science indicam que as células-tronco, aquelas com capacidade de autorrenovação indefinida, podem se tornar malignas, originando cópias doentes incessantemente mesmo depois de o paciente ser submetido a quimio ou radioterapia.
Obstáculos a serem enfrentados para que as células-troncos possam ser usadas no tratamento de doenças: Mesmo com os resultados testes sendo positivos ou, pelo menos, promissores, as pesquisas de células-tronco e suas aplicações para tratar doenças ainda estão em estágio inicial.
As células- tronco embrionárias, apesar de poderem se diferenciar em qualquer tipo celular, podem originar tumores, o que dificulta sua utilização em terapias até que se tenha total controle sobre sua diferenciação (National Institutes of Health, 2001).
A retirada de células-tronco produz a morte desse "conjunto de células": daí, fulcro das polêmicas, é quanto a podermos produzir esses pré-embriões com o fim específico, não de gerarmos novos seres humanos, mas sim de fabricarmos "remédios" contra patologias graves, como a doença de Alzheimer, o síndrome de Parkinson, ...
As células-tronco adultas não causam polêmica, pois elas são retiradas de tecidos adultos, como placenta, medula óssea e cordão umbilical. Já o uso das células-tronco embrionárias é amplamente discutido, pelo fato de ter que haver destruição de um embrião para a retirada dessas células.
Resposta: O conflito é se ao usarmos as células tronco de um bebê estamos tirando sua vida ao impedir que ela nasça, ou se é apenas um embrião que pode ser usado para fins científicos.
A maior controvérsia na pesquisa com células-tronco é o uso de embriões. Isso lida com as controvérsias ao redor de leis e crenças em relação à contracepção, aborto e fertilização in vitro.
Resumo: As células-tronco embrionárias são capazes de se diferenciar em vários tipos celulares e podem viabilizar, futuramen- te, o tratamento para patologias degenerativas e deficiências.
Células-tronco são aquelas com capacidade de autorrenovação e diferenciação em muitas categorias de células e, ainda, de se dividir e se transformar em outros tipos de células. Há ainda as células-tronco pluripotentes induzidas, obtidas em laboratórios. ...