A carne de cavalo assemelha-se à carne bovina na aparência, sabor e composição. A cor, ligeiramente mais avermelhada que a do boi, nem sempre é notada pelo consumidor. Da mesma forma, o paladar, um pouco mais adocicado, pode passar despercebido.
Os charqueadores (gaudérios), os tropeiros, os estancieiros e os militares também faziam o charque, como processo de conservação da carne que sobrava das carreadas. Esse charque era um produto caseiro, feito em pequena escala e não era comercializado.
Charque Traseiro Vilheto 1kg R$ 46,59 un. Comprando 3 un. R$ 45,69 un.
carne mulher feia cameséca charque charro grosseiro abarroado abeutalhado aboleimado abrutalhado achamboado achavascado alambazado alarve aldeão alvar animal áspero asselvajado atamancado bárbaro bestial boçal botocudo bronco brutal brutalizar brutesco bruto burguês burro chaboqueiro chambâo chulo crasso desabrido ...
c) com çh ou x: anexim, bucha, cambaxirra, charque, chimarrão, coxia, estrebuchar, faxina, flecha, tachar (notar; censurar), taxar (determinar a taxa; regular), xícara, etc.
Significado de Invernada substantivo feminino Inverno de rigor excessivo; invernia. Cujo mal tempo (neve, frio, vento etc.)
substantivo masculino [Brasil] Condutor de tropas de animais; condutor de bestas de carga.
Significado de Estância substantivo feminino Lugar onde se está ou se permanece.
Essa atividade recebeu o nome de tropeirismo em razão das tropas, que eram constituídas principalmente de muares para serem comercializadas em Sorocaba-SP, onde se realizavam grandes feiras desses animais, o que promovia o comércio de outros produtos, causando grande movimentação nesse povoado que rapidamente ...
Os tropeiros eram condutores de tropas de cavalo ou mulas, que atravessavam extensas áreas transportando gado e mercadorias. Os percursos podiam durar várias semanas e envolvendo regiões do Sul, Sudeste e Cento-Oeste do Brasil. Essa atividade existiu desde o século 17 até início do século 20.
Na região sul do Brasil, "tropeiro" era o condutor de tropas de muares da cidade de Viamão, Rio Grande do Sul, até Sorocaba, São Paulo. Essas tropas abasteciam o ciclo do ouro em Minas Gerais no século XVIII.
Os tropeiros negociavam com os índios pampeanos, que arrebanhavam o gado da Vacaria do Mar. Grandes rebanhos eram trocados por colares, facas, armas, fumo e outros produtos. Os espanhóis também entraram nesse comércio, do qual também participavam os gaudérios. Gaudérios eram homens sem pátria, sem lei e sem família.
Estas crises de fome afligiram a zona mineradora por longos períodos, quando se chegou inclusive a interromper os trabalhos extrativistas para a produção de alimentos. Tais crises de fome, foram muito fortes nos anos de 1697-1698, 1700-1701 e em 1713.
Depois da segunda metade do século XVIII é que a região começou realmente a ser povoada, e isso aconteceu no rastro do tropeiro. Em 1772, na extensão toda dos Campos Gerais, desde de Itararé, no norte, até a Lapa, no Sul, podíamos somar cerca de 50 fazendas e em torno de 125 sítios que povoavam a região.
Tal situação, como já dissemos, estimulou o surgimento da figura do tropeiro na colônia Américo- Portuguesa, após encontrar o gado muar nas regiões de missões jesuíticas e campos gerais, próximos ao vale do Rio da Prata.
O tropeirismo surgiu como uma nova atividade comercial com finalidade de promover a interligação dos pólos econômicos do Brasil. As mercadorias importadas e alimentos eram trazidos no lombo de mulas e cavalos que cortavam várias trilhas capazes de integrar diferentes pontos da geografia nacional.