O turismo espacial, antes apenas uma figura da ficção científica, está prestes a se tornar realidade. Com empresas como SpaceX e Blue Origin abrindo caminho, a ideia de cidadãos comuns se aventurando além da atmosfera da Terra não é mais um sonho distante. No entanto, à medida que essa indústria começa a se formar, é crucial considerar cuidadosamente os benefícios e as desvantagens do turismo espacial.
Como já foi dito, cada empresa tem suas próprias políticas, mas todas elas têm regras e oferecem treinamentos que podem servir de triagem, de modo que, mesmo que a pessoa tenha todo o dinheiro do mundo, ela não pode viajar caso não se enquadre.
Até bem pouco tempo atrás, a exploração espacial era restrita a organizações governamentais, tais como a agência espacial norte-americana (cujo nome formal é Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, em tradução livre), mais conhecida como Nasa, a Roscosmos (da Rússia) e a Agência Espacial Europeia (ESA), por exemplo.
“Espaço, a fronteira final”. Com essa frase, o ator canadense William Shatner encantou gerações no papel do “Capitão James T. Kirk”, comandante da icônica USS Enterprise na franquia Star Trek. Naquela época, ele nem poderia imaginar que, 55 anos depois, voaria ao espaço de verdade.
O turismo espacial é um empreendimento arriscado que requer consideração cuidadosa dos riscos potenciais. Ao implementar estratégias adequadas de mitigação de riscos e planejar possíveis problemas, os operadores podem garantir que seus turistas espaciais tenham uma experiência segura e agradável.
Se você quer saber o que é turismo espacial, conhecer a história de algumas pessoas que já fizeram uma viagem espacial a turismo, qual é o preço de uma aventura como essa, quais são as empresas de turismo espacial e outros detalhes, está no lugar certo.
O segundo desafio é a falta de locais de lançamento adequados. Os foguetes requerem grandes quantidades de energia para enviar seres humanos ao espaço e a maioria dos locais de lançamento existentes não são adequados para operações regulares de turismo espacial. Portanto, novos locais de lançamento devem ser construídos ou locais existentes devem ser atualizados para atender às necessidades da indústria do turismo espacial.
De qualquer forma, a definição de espaço sideral não é apenas um debate filosófico. Isso tem implicações financeiras no mundo real, tendo em vista que algumas empresas de turismo espacial podem vender assentos em voos que tecnicamente não atingem o espaço, dependendo de onde realmente esteja esse limite.
Depois de Tito, foi a vez de Mark Shuttleworth, fundador da Canonical, empresa responsável pelo desenvolvimento de uma das distribuições Linux mais populares na atualidade, o Ubuntu. Em 2002, ele se tornou o primeiro sul-africano a ir ao espaço, lançado na nave russa Soyuz TM-34.
A principal razão pela qual o turismo espacial pode ser prejudicial ao meio ambiente é sua possível popularidade. Com o aumento da quantidade de lançamentos de foguetes, a pegada de carbono só aumentará — a Virgin Galactic, sozinha, pretende lançar 400 desses voos todos os anos. Enquanto isso, a fuligem liberada por 1.000 voos de turismo espacial poderia aquecer a Antártica em quase 1 °C!
O turismo espacial tem o potencial de gerar um impacto econômico significativo. À medida que mais pessoas viajam para o espaço, surgem oportunidades de negócios em várias áreas, como transporte espacial, hospedagem em órbita e atividades recreativas no espaço. Essas oportunidades podem impulsionar o crescimento econômico, criar empregos e atrair investimentos para regiões que se tornam destinos turísticos espaciais.
Convidado por Jeff Bezos, Shatner fez parte da tripulação da missão missão NS-18 da Blue Origin, no segundo voo turístico da empresa, que aconteceu no dia 13 de outubro. Junto com ele estava a executiva da Blue Origin Audrey Powers, além de Chris Boshuizen, cofundador e CTO da PlanetLabs – empresa que mantém uma frota de satélites de observação terrestre – e Glen de Vries, executivo da Medidata – empresa responsável pela plataforma de testes clínicos mais usada no mundo.
Para os padrões da Nasa, da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) e das Forças Armadas do país, o início do espaço sideral começa em 80 km acima da superfície. A linha de 80 km também tem outros apoiadores, incluindo Jonathan McDowell, um astrofísico e rastreador de satélites baseado no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, que defendeu sua adoção em um artigo de 2018.
Os voos orbitais e suborbitais são muito diferentes. Fazer um voo orbital significa permanecer em órbita; em outras palavras, dar a volta ao planeta continuamente em uma velocidade muito alta para não cair de volta na Terra. Uma viagem dessas leva vários dias, até mesmo uma semana ou mais. Um voo suborbital, por sua vez, é mais como um salto espacial: você decola, faz um enorme arco e, eventualmente, cai de volta na Terra, sem nunca entrar em órbita. A duração de um voo desses varia de 2 a 3 horas.
Não se pode conhecer o Cristo Redentor de perto se você não for ao Rio de Janeiro. Da mesma forma que você só se banhará no mar de Salvador se colocar seus pés na capital baiana. Só poderá fazer a tradicional foto turística com o dedinho na ponta da Torre Eiffel, se viajar a Paris. Ou seja, chegar apenas “nas redondezas” não vale.
Quanto aos treinamentos, eles duram em torno de 14 horas, num único dia. Neles, os potenciais tripulantes fazem ensaios de missões, recebem instruções de segurança, realizam atividades análogas, além de procedimentos operacionais em geral. Nessas preparações para o voo, eles também recebem orientações sobre a microgravidade.
Já a Virgin Galactic, que foi a primeira empresa privada da história a levar turistas a um voo suborbital, – e aí cabe a discussão se eles podem ou não ser considerados turistas espaciais, já que não ultrapassaram a Linha de Kármán – oferece três opções de passeio.
O começo da viagens espaciais. No fim do século XIX e início do XX, a ciência teve avanços significativos. Eventualmente, apareceram os primeiros entusiastas da exploração espacial. … Mas o primeiro foguete a atingir o espaço foi o V-2, ainda na Alemanha Nazista.
Sou extremamente apaixonado por comportamento humano e comunicação. Dedico minha carreira a ajudar empresas a se conectarem com os seus clientes de forma mais humana e eficaz. Acredito que a tecnologia e a empatia podem andar juntas para criar experiências incríveis. Cada dia é uma nova chance de fazer a diferença!
A Virgin Galactic é menos exigente quanto aos pré-requisitos. Basta estar em boa forma física e partir para a etapa de treinamentos, que acontecem durante três dias no Spaceport America (Espaçoporto América), localizado no Novo México, EUA.