As variações linguísticas podem ser diatópicas (regionais), diacrônicas (históricas), diastráticas (sociais) ou diafásicas (estilísticas). Os dialetos pertencem à categoria de variações diatópicas, pois se referem às características do idioma – pronúncia (sotaque), vocabulário, gramática – em determinada região.
SUL: baiana, fluminense, mineira e sulina. Vale ressaltar que no Nordeste brasileiro há diversos dialetos, que, junto com os dialetos amazônicos constituem o chamado português brasileiro setentrional.
No Brasil, por exemplo, essas variantes são percebidas nos diversos dialetos existentes como o mineiro, carioca, gaúcho, baiano, pernambucano, sulista, paulistano, etc. O sistema de línguas é formado por um conjunto de variantes que podem ser sociocultural, estilístico, regional, etário e ocupacional.
Dialetos de Portugal Açoriano — falado na região dos Açores. Alentejano — falado na região do Alentejo. Algarvio — falado na região do Algarve (há um pequeno dialeto na parte ocidental). Baixo-beirão; Alto-alentejano — falado na Região do Centro de Portugal (Interior).
Nesse sentido, os “sotaques” brasileiros mais conhecidos são o caipira, o nordestino e o sulista, todos os três bastante estigmatizados pelas classes urbanas cultas do Centro-Sul.
O professor paulista, Pasquale Cipro, disse em uma entrevista à revista Veja que nenhuma região tem a melhor ou pior fala do português, que depende da posição social que o brasileiro possui diante da norma culta. Afinal, assim como os outros estados, o Maranhão comete erros na língua portuguesa.
Acho que, tecnicamente, não pode ser outro senão Portugal, porque a academia que cria as regras da língua portuguesa se encontra lá e se baseia no dialeto de lá (mais especificamente de Lisboa). A única forma de definir qual forma da língua portuguesa é a mais correta é pela gramática normativa.