São três os principais tipos de células-tronco. As células-tronco embrionárias e as adultas (encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical), que têm fontes naturais. E as células pluripotentes induzidas, que foram obtidas por cientistas em laboratório em 2007.
As células-tronco são células muito especiais. Elas surgem no ser humano, ainda na fase embrionária, previamente ao nascimento. Após o nascimento, alguns órgãos ainda mantêm dentro de si uma pequena porção de células-tronco, que são responsáveis pela renovação constante desse órgão específico.
Em termos práticos, podemos afirmar que células-tronco são células que têm o potencial de recompor tecidos danificados e, assim, auxiliar no tratamento de doenças como câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e doenças degenerativas e cardíacas.
Podemos definir célula-tronco como uma célula que quando se divide produz uma célula que retém esse caráter indiferenciado e uma segunda célula que pode sofrer um ou mais caminhos da diferenciação.
Células-tronco embrionárias Esses tipos de células-tronco destacam-se pelo processo chamado de “diferenciação celular”, uma vez que apresentam alta capacidade de se transformarem em qualquer tipo de célula, gerando assim, células especializadas e de diferentes tecidos do corpo.
Costuma-se classificar as células-tronco em diferentes tipos: células-tronco totipotentes, células-tronco embrionárias, células-tronco adultas e células pluripotentes induzidas. Células-tronco totipotentes: são capazes de formar células de qualquer tecido do corpo, inclusive tecidos embrionários e extraembrionários.
Os fatores de crescimento regulam importantes vias de sinalização das células. São moléculas biologicamente ativas, que controlam diretamente o ciclo celular, atuando na divisão, proliferação, migração, diferenciação celular e síntese de proteínas.
A função dos fatores de crescimento não é somente a de estimular a proliferação celular mediante a regulação do ciclo celular, iniciando a mitose, mas também a de manter a sobrevivência celular, estimular a migração celular, a diferenciação celular e também a apotose.
O tratamento com células-tronco adultas para paralisia cerebral não é a cura para o problema, mas pode melhorar a qualidade de vida do paciente.
Células-tronco do cordão umbilical: quais doenças podem ser tratadas?
Entre US$ 20 mil e US$ 40 mil é o preço médio em clínicas espalhadas pelo mundo. Elas prometem, por meio de aplicações de células-tronco, reverter problemas diversos de saúde.
As pesquisas são animadoras em relação às células-tronco do sangue do cordão umbilical e envolvem o tratamento de paralisia cerebral, autismo, doença de Crohn, diabetes tipo 1, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla, artrite reumatoide, infarto do miocárdio e muitas outras.
A maior controvérsia na pesquisa com células-tronco é o uso de embriões. Isso lida com as controvérsias ao redor de leis e crenças em relação à contracepção, aborto e fertilização in vitro.
É aí que mora a polêmica, pois para se utilizar células tronco embrionárias para fins de pesquisa o embrião precisaria ser destruído, o que para algumas pessoas seria considerado interrupção da vida.
Já as células-tronco embrionárias cada vez se mostram mais eficazes para formar qualquer tecido do corpo. Esta é a razão pela qual os cientistas desejam tanto pesquisar estas células para possíveis tratamentos. O problema é que, para extrair a célula-tronco, o embrião é destruído.
O autotransplante diminui os riscos de rejeição, pois as células possuem o mesmo material genético do receptor, o que diminui a resposta do sistema imune.
Entre os tecidos animais que NÃO se regeneram porque suas células adultas e maduras não são capazes de reproduzir-se, encontramos os tecidos: a) nervoso e muscular.
As embrionárias são extraídas de embriões e acredita-se que elas podem se transformar em qualquer outra célula do corpo. Por isso possuem maior chance de rejeição ou até maior probabilidade de originarem tumores, em relação às células-tronco adultas.
Células-tronco são células indiferenciadas que têm a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares. Para que ocorra tal diferenciação, as células-tronco terão necessariamente que alterar: O número de cromossomos.