Para Hume, tudo aquilo que podemos vir a conhecer tem origem em duas fontes diferentes da percepção:
Para Hume, a imaginação manipula ideias simples e gera ideias complexas. ... A partir dos conceitos de impressões e ideias, Hume formula a ideia do Princípio da Cópia, que define que todas as ideias são de alguma forma, cópia das impressões. Não é possível formular cópias sem que haja sensações e impressões.
Ou seja, o limite do conhecimento está naquilo que se pode conhecer no sensível e o espaço e tempo possibilita este conhecimento.
A preocupação de Hume é com as inferências que se fazem nas conexões causais, as quais, segundo ele, são as únicas conexões "que podem nos levar além das impressões imediatas da memória e dos sentidos" (TNH, 89).
Hume tentou mostrar que a razão não pode ser a fonte de nossas distinções morais e o motivo de nossas ações. Isto o levou a concluir que a base da moralidade se encontra nas "paixões", no sentimento.
A diferença entre elas é que as impressões são mais vívidas que as ideias quando surgem na consciência (Tratado da Natureza Humana, p. 25). E esse conhecimento que não possui relação empírica direta pode referir-se a um conhecimento seguro e certo.
Características do empirismo O empirismo defende que toda a nossa estrutura cognitiva é formada com base na experiência prática, de modo que, quanto mais vastas, intensas e ricas as nossas experiências, mais amplo e profundo torna-se o nosso conhecimento.
Raciocínio demonstrativo é distinguido de raciocínio provável. Raciocínio provável, que contém nossos raciocínios sobre questões de fato, é falível, como são todas as nossas faculdades, mas pode produzir conclusões que são certas.
Kant, portanto, solucionou o debate entre racionalistas e empiristas mostrando que os dados da experiência (empirismo) são “encaixados” em categorias e intuições a priori (racionalistas). Os elementos a priori e a posteriori do conhecimento são devidamente conciliados.