A tricomoníase é uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas sp., que pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio da relação sexual sem preservativo e, por isso, é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST).
Assim, pode ser recomendada a realização do exame de urina do tipo 1, bem como análise da secreção vaginal ou peniana. Dessa forma, por meio desses exames, é possível confirmar a tricomoníase e iniciar o tratamento mais adequado com o objetivo de prevenir complicações.
A tricomoníase é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). Portanto, a forma de contágio desta doença corre através das relações sexuais (passa ou “pega-se” com as relações sexuais).
A tricomoníase faz parte das infeções que ocorrem na mulher, denominadas de vulvovaginites, onde se inclui também a vaginose bacteriana e a candidíase.
O tratamento da tricomoníase tem como objetivo a destruição do parasita e a normalização do ambiente da vagina, de forma a evitar recidivas (novas infeções). Uma vez que a Trichomonas vaginalis afeta não apenas a vagina mas também outras mucosas urogenitais, o tratamento tópico local (pomada ou creme) pode não ser eficaz, sendo preferencial o tratamento oral (comprimidos).
Nas mulheres, os sintomas costumam ser mais intensos durante e após o período menstrual devido à alteração do pH da vagina, enquanto que nos homens é comum que o parasita permaneça na uretra, podendo causar infecção mais séria, podendo ser notado inchaço da próstata e inflamação do epidídimo. Confira outros sintomas de tricomoníase no homem e na mulher.
O seguimento após o tratamento adequado não está recomendado se o homem e a mulher ficarem assintomáticos. Pelo risco de reinfeção, que pode ser elevado, pode ser aconselhável efetuar uma reavaliação aos 3 meses.
O tratamento caseiro para tricomoníase deve complementar o tratamento indicado pelo médico, sendo uma boa opção a lavagem vaginal com o chá de pau d'arco, que é uma planta medicinal que possui propriedades antivirais e antibióticas, sendo capaz de eliminar o Trichomonas vaginalis. O chá é feito com 1 litro de água e 3 colheres de sopa de folha secas. Depois de ferver por mais ou menos 10 minutos e coar, já se pode fazer a lavagem. Conheça outros remédios caseiros para corrimento vaginal.
Nas situações de infeção vaginal deve ser promovido o tratamento específico e adequado ao tipo de infeção. A higiene íntima genital pode ter indicação para um alívio dos sintomas e deve ser encarada como paliativa (prevenir novas infeções), mas não pode ser considerada como tratamento. No caso da tricomoníase, os produtos de higiene íntima devem ter um pH mais ácido de forma a combater a alcalinização que se verifica nesta infeção.
O Trichomonas sp. é bastante resistente a alterações no ambiente e, por isso, pode sobreviver na urina, esponjas e toalhas por algumas horas e na água por alguns minutos. Dessa forma, é possível também haver a transmissão através do uso de objetos, no entanto essa via de contaminação é mais rara.
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O tratamento da tricomoníase na mulher grávida está indicado quando sintomática ou se assintomática após as 37 semanas, pelo risco de transmissão da infeção ao recém-nascido. Veja mais informação em tratamento.
O tratamento para tricomoníase tem como objetivo aliviar os sintomas da infecção e prevenir futuras complicações. Isso porque quando a infecção não é tratada ou o tratamento não é realizado conforme orientação do médico, há maior risco da pessoa adquirir outras infecções sexualmente transmissíveis devido à maior fragilidade do sistema imune, como HIV, gonorreia, clamídia e vaginose bacteriana.
A mulher deve tomar a medicação atrás descrita de acordo com a prescrição do seu médico/ médica, na posologia estipulada e até acabar, cumprindo assim o plano terapêutico delineado. É importante esclarecer que a mulher nunca deve automedicar-se e que não existe qualquer tipo de tratamento caseiro ou natural com eficácia comprovada na tricomoníase, pese embora possam ser tomadas algumas medidas preventivas que abordaremos de seguida.
É importante que essa doença seja identificada logo que surgirem os primeiros sintomas e seja tratada de acordo com a orientação médica para que o parasita seja eliminado de forma mais eficaz. Assim, é normalmente recomendado o uso de antimicrobianos por cerca de 5 ou 7 dias, dependendo do antibiótico utilizado, com o objetivo de aliviar os sintomas e eliminar o parasita.
Sempre que os fatores de risco para este tipo de infeção sejam mantidos existe o risco de reinfeção, devido ao não tratamento do parceiro sexual ou pelo contato com um novo companheiro sexual, e que se pode complicar por infeções recorrentes (tricomoníase recorrente ou crónica).
O que é? É uma IST causada por causada por um protozoário, o Trichomonas vaginalis, encontrado com mais frequência na genitália feminina. A transmissão é sexual e o uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção.
O aparecimento de corrimento vaginal com mau cheiro é sinal de alerta para as mulheres, pois normalmente é indicativo de infecções bacterianas ou por parasitas e que podem ser passadas de uma pessoa para outra por contato sexual ou contato direto com as secreções.
O corrimento típico pode ser inodoro ou ter algum cheiro, mas normalmente esse cheiro é suave e não incômodo. Ele pode se misturar à urina ou ao sangue durante a menstruação e isso pode influenciar o cheiro sentido na roupa íntima.
De acordo com o ginecologista, o corrimento pode ser sintoma de algumas doenças, sendo a vaginose bacteriana a que mais chama a atenção pelo odor desagradável. — Durante o ato sexual e o período da menstruação o cheiro fica muito evidente, mas não é uma doença séria e tem tratamento.