O trabalhador exposto à radiação explica ainda que muita gente que esteve no local do acidente hoje tem problemas cardíacos, câncer e distúrbio mental, além de sofrer com preconceito. O Revista Brasil fala até o dia 13 de setembro sobre esse acidente radioativo.
Ela deveria manter controle sobre todos os aparelhos que utilizam substâncias radioativas e recolher tais substâncias (com todos os cuidados recomendados) e dar uma destinação correta. Vende-se um aparelho com Césio-137, mas quando ele é desligado ninguém avisa a orgãos oficiais. Isso deveria acontecer sempre.
Para que a poluição radioativa não cause mais impacto no ecossistema terrestre, algumas soluções podem resultar: o correto e consciente manuseio, diminuição dos testes nucleares, monitoramento e descarte dos resíduos nucleares, limitação do uso de raios X, dentre outros.
No acidente com o Césio 137, em Goiânia, foram produzidas grandes quantidades de Azul da Prússia, pois este havia sido utilizado antes nas vítimas de Chernobyl, que também foram contaminadas por césio (subproduto da fissão). Em Goiânia, ele foi aplicado na superfície do corpo das vítimas e dos materiais radioativos.
A cápsula de cloreto de césio (CsCl), que ocasionou o acidente, fazia parte de um equipamento hospitalar usado para radioterapia que utilizava o césio-137 para irradiação de tumores ou de materiais sanguíneos.
No dia 13 de setembro de 1987, foi retirado do Instituto Goiânio de Radiologia (IGR), abandonado e semi-demolido, o cabeçote de um aparelho de radioterapia, contendo uma cápsula com 50,875 TBq (1,375 KCi) de Césio-137.
As 6 mil toneladas de lixo radioativo recolhido das áreas contaminadas pelo césio 137 na capital goiana estão depositadas em Abadia de Goiás. A cidade de 6,5 mil habitantes, distante 13km de Goiânia, começou a receber os rejeitos em 29 de setembro de 1987, 16 dias após o início do acidente.
As medidas tomadas foram: Isolamento das pessoas que tiveram contato direto com o material radioativo. Descontaminação de todas as pessoas que entraram em contato direto ou indireto.
Maior acidente radiológico do mundo, césio-137 completa 26 anos | Goiás | G1. No âmbito radioativo, tragédia só não foi maior do que a de Chernobyl.
Le Mans 1955: maior acidente da história do automobilismo matou mais de 80 pessoas.
A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo, um deles é a destruição das células com o calor, e o outro consiste numa ionização e fragmentação (divisão) das células.
Outra importante consequência do acidente de Chernobyl foi o aumento da quantidade de câncer na população ucraniana e bielorrussa, principalmente. Existem estudos que apontam que, até 2005, cerca de 6 mil crianças desenvolveram câncer de tireoide em consequência da exposição à radiação.
“Quando há uma exposição maior de radiação, a pessoa pode ter algumas consequências na pele, como queimadura vermelhidão no corpo. As consequências de longo prazo podem causar algumas doenças”, completa. O exame de raio-X é seguro para o paciente.