Nathan Lind (Alexander Skarsgård) acreditar que Kong havia vencido. Kong conseguiu aparar os ataques atômicos e poderosos de Godzilla com seu machado, mas acaba desorientado temporariamente por causa de uma explosão causada pelo seu machado.
Durante as gravações em África de um dos seus filmes, o cineasta teve o seu primeiro contato direto com uma família de babuínos e foi isso que fez com que ele tivesse a ideia de criar um filme sobre primatas.
Em 1952, a Monarch recruta William Randa (interpretado por John Goodman em Kong: Ilha da Caveira), que passa os próximos 30 anos como pesquisador e professor de Criptozoologia enquanto tenta provar a existência dos Titãs. No ano seguinte, em 1953, uma célula Shinomura é encontrada nas Filipinas e estudos da Monarch indicam que uma única célula da criatura é capaz de se regenerar e gerar uma nova criatura.
O MonsterVerse, no entanto, não é apenas sobre os monstros. A franquia também acompanha a Monarch, que tem influência direta nas ações que parte da humanidade decide tomar diante da chegada massiva dos gigantes. Os filmes ainda não deixaram muito clara a natureza da Monarch, porque, até então, a franquia estava introduzindo seus personagens. Em Godzilla vs. Kong, a influência da Monarch deve ser ainda mais notável, sobretudo enquanto uma poderosa coalisão multinacional.
Para estas produções, a Toho decidiu alterar algumas das características e habilidades do personagem. Em King Kong vs Godzilla, o King Kong tinha cerca de 45 metros de altura, sendo capaz de aumentar a sua força através da absorção de energia elétrica.
O embate que vimos nos novos filmes também não é novidade no MonsterVerse, cuja história de origem remonta há milhões de anos. Nesse universo, as obras apontam a existência de pinturas rupestres, registros ancestrais de outras batalhas titânicas. Os filmes e o site da Monarch apresentam “provas” de que os humanos já haviam tido contato com Godzilla, Rodan, Mothra e Ghidorah desde o princípio da nossa história. Com as informações reveladas até o momento pelas obras do MonsterVerse, é possível montar uma cronologia da história.
Contudo a tribo acaba mesmo por raptar a atriz e a oferecem para Kong, o gorila gigante de quem todas essas lendas falavam. Depois de muitas reviravoltas, Kong acaba por ser capturado e levado para Nova Iorque onde foi apresentado na Broadway como sendo a oitava maravilha do mundo.
As duas ameaças aladas acabam se fundindo na Ilha Monsta, onde travam uma batalha com Godzilla, que usa seu bafão atômico para separar a dupla de inimigos (em deles morre e o outro foge). Nessa ocasião, que aconteceu em 1954, a Monarch tentou eliminar os dois titãs no que ficou conhecido como Bombardeio do Atol de Bikini. A Castle Bravo, que existiu de verdade, foi a maior bomba termonuclear já detonada pelos EUA e, no contexto do MonsterVerse, a ocasião marcou a tentativa da Monarch de acabar com os titãs. Mas algo deu errado: embora a Castle Bravo tenha exterminado Shinomura, ela foi completamente ineficaz contra Godzilla.
Na década de 60 o estúdio japonês Toho comprou os direitos do personagem para aquele país e produziu dois filmes que se focavam no gorila, foram eles King Kong vs Godzilla e King Kong Escapa.
O monstro que é na realidade um gorila gigante foi criado pelo cineasta norte-americano Merian C. Cooper de propósito para o filme King Kong. Curiosamente nesse mesmo filme, o monstro tinha o nome de apenas Kong pois foi desse jeito que ele foi batizado pelos habitantes do local ficcional da Ilha da Caveira.
Um enorme tornado de fogo se ergueu na frente dos jornalistas que acompanhavam as gravações noturnas (e frias) de Kong: A Ilha da Caveira, no Havaí. Na cena, um dublê de Samuel L. Jackson jogava uma tocha no lago que deveria emboscar o macaco gigante feito no computador. Apesar da animação dos jornalistas com o efeito pirotécnico (reforçada pelo editor da GALILEU), a produção estava apavorada. “Cooorta!”, gritou o diretor Jordan Vogt-Roberts. O tornado não estava planejado.
Como seria de esperar o gorila gigante acaba por se libertar espalhando o caos por toda a cidade de Nova Iorque. É nesse momento que a imagem icônica de Kong subindo ao topo do Empire State Building acontece.
Em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, um combate entre os pilotos Hank Marlow, dos EUA, e Gunpei Ikari, do Japão, faz com que ambos caiam na Ilha da Caveira. Para sobreviver, eles se tornam amigos. Essa história nós vimos em Kong: Ilha da Caveira.
Nem vimos o Mechagodzilla ainda e rumores já apontam que seu cadáver servirá para a criação do Mecha-King Ghidorah em um futuro filme. Antes, utilizei a palavra “kaiju” para me referir aos Titãs e isso já serve como uma dica sobre qual franquia poderá se juntar ao MonterVerse. De origem japonesa, a palavra “kaiju” é comumente traduzida como “monstro” e, em si, não quer dizer nada de mais. Porém, para os fãs desse tipo de ficção, “kaiju” faz referência específica aos monstros de produções do gênero tokusatsu, cujos principais representantes, séries como Changeman e Flashman, inspiraram a popular franquia estadunidense Power Rangers.
Entre 1946 e 1950, Shinomura e Godzilla travam intensas batalhas, sendo vistos na Rússia, nas Filipinas, no oeste da Austrália, na fictícia Ilha Moansta, na Nova Zelândia e em duas das Ilhas Carolinas. Esses avistamentos têm uma importância: toda vez que o monstro voador atacava, Godzilla aparecia para combatê-lo, o que ajudou a cultivar a ideia do Godzilla muito mais como um salvador do que como um monstro inimigo.
As tentativas frustradas de matar Godzilla nos anos 1950 e ao longo de todo o MonsterVerse, somadas ao modo como a Monarch tem sido mostrada nos novos filmes, apontam ainda para novidades que, até então, não foram amplamente divulgadas, como o surgimento dos mechas. Mas serão eles alienígenas ou produzidos pelos humanos?
O medo deles era que Godzilla procurasse Kong para fazer valer ainda mais sua supremacia como Rei dos Monstros. Vale lembrar de que há evidências de uma rivalidade antiga entre as espécies de Kong e Godzilla, o que alimentaria esse clima de guerra e confronto entre os dois.
A ressurreição de Kong não foi à toa. Além de uma franquia extremamente lucrativa — o filme superou as expectativas e arrecadou 61 milhões de dólares em sua estreia no EUA, batendo Logan —, o personagem agora faz parte de um mundo muito maior que a sua pequena ilha natal.
Mas ele não ficou por aí, pois existem ainda quatro séries de quadrinhos exclusivamente dedicados ao gorila gigante. Mais do que um monstro, o King Kong acabou por se tornar num ícone e numa máquina de fazer grana!
A franquia MonsterVerse, no entanto, não se restringe ao cinema. Ambos os personagens ganharam histórias em quadrinhos que podem ampliar nossos conhecimentos sobre os dois universos. Com Godzilla, há três graphic novels que detalham outros aparecimentos do lagarto gigante pelo mundo. Já Kong ganhou uma sequência do filme Kong: Ilha da Caveira, uma série em quadrinhos de quatro partes que nos mostra um pouco mais do universo do personagem após os eventos que vimos no filme, além de trazer algumas histórias que funcionam como prequela.