Conheça a fascinante história de um verdadeiro herói dos mares brasileiros: Almirante Tamandaré (1807-1897). Nascido em São José do Norte, Rio Grande do Sul, Tamandaré foi um distinto militar que dedicou sua vida à Marinha do Brasil.
Os primeiros habitantes do atual território do município de Almirante Tamandaré foram os índios Tinguis. Em 1680, o capitão Salvador Jorge Velho fez o conhecido "Descoberto da Conceição" no Distrito de Campo Magro. A primeira denominação que se deu ao lugar foi Nossa Senhora da Conceição do Cercado. Com este nome o povoado foi elevado à categoria de Freguesia em 10 de maio de 1873, através da Lei nº 438. Em pouco tempo ganhava a distinção de vila pela Lei Provincial nº 957, de 28 de outubro de 1889, ano primeiro da república brasileira, tendo sido o último município criado no Paraná durante o Império.
O Almirante Tamandaré teve que se envolver nas mais diferentes guerras possíveis e imagináveis. Parece que nasceu pronto para luta. As principais do Império brasileiro, por exemplo, ele participou.
Além de ser um amigo próximo de D. Pedro II, Tamandaré recebeu títulos e honrarias, como o de “Conde” e “Marquês”. Com a proclamação da República, entristeceu-se com a deposição do monarca. Faleceu em 1897, sendo declarado “Patrono da Marinha Brasileira”. Seu legado permanece vivo, sendo homenageado anualmente no Dia do Marinheiro, em 13 de dezembro.
Os anos seguintes foram marcados por tumultos e movimentos separatistas, como a “Confederação do Equador” e a “Província Cisplatina”. Joaquim Marques Lisboa mostrou-se destemido e estratégico em diversas batalhas, recebendo promoções em reconhecimento à sua habilidade. Em 1831, com D. Pedro I abdicando do trono, a Marinha foi vital na manutenção da unidade do país, e Joaquim liderou com sucesso a repressão de revoltas no Recife e Ceará.
Navio de propulsão mista, construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, sob plano do Engenheiro Naval João Cândido Brasil. Foi incorporado à Armada em 1891, com baixa do serviço em 1915. Foi o maior navio de guerra até hoje construído no Brasil, com deslocamento de 4.500 toneladas.
Após retornar ao Rio de Janeiro em dezembro de 1823, Joaquim finalmente ingressou na Academia da Marinha e iniciou um curso de inglês, onde conheceu Francisco Manuel Barroso, seu amigo de longa data e futuro almirante e barão do Império.
Nascido na vila de São José do Norte, Rio Grande do Sul, em 13 de dezembro de 1807, Tamandaré era filho de Francisco Marques, um importante patrão-mor do porto do Rio Grande. Desde cedo, ele desenvolveu um profundo interesse pelo mar e pela marinha, acompanhando seu pai em suas atividades no porto, onde interagia com os marinheiros e explorava os navios atracados.
Do início da década de 1930 até meados de 1956, Almirante Tamandaré passou por um dos primeiros períodos conturbados politicamente. O Decreto Estadual nº 1.702, de 14 de julho de 1932,suprimiu a vila de Almirante Tamandaré, que passou, então, a fazer parte do município de Rio Branco do Sul. Muitos se revoltaram na oportunidade. Mas o golpe mais duro de sua história ocorreu com o Decreto-lei nº 7.573, de 20 de dezembro de 1938, por meio do qual o território foi integrado ao de Curitiba, mudando seu nome para Timoneira. Alguns anos mais tarde, integraria o município de Colombo.
Somente em 24 de março de 1956, através da Lei nº 2.644, sancionada pelo governador Moisés Lupion, a localidade voltou à condição de Município, restaurando também a antiga denominação de Almirante Tamandaré.
Com 15 anos, ele entrou para Marinha. Voluntário. Em 1823, o rapaz lutou a famosa Guerra pela Independência do Brasil. Portugueses não queriam largar o osso. Bahia, Maranhão, Pará e Piauí foram palcos de intensas batalhas.
Promovido a diferentes patentes, comandou navios importantes, lutando em diversas rebeliões, como a “Revolução Farroupilha” e a “Balaiada”. Em 1867, foi nomeado “Almirante Tamandaré”, o mais alto posto da Marinha. Sua participação na “Guerra do Paraguai” foi marcante, comandando a vitoriosa esquadra brasileira na Batalha do Riachuelo.
Em 1840, com 32 anos, Joaquim alcançou a posição de “Capitão de Fragata” e, posteriormente, recebeu a importante missão de comandar a corveta Dom Afonso, após buscá-la na Inglaterra. Suas proezas o levaram a receber inúmeras honrarias, culminando com o título de “Almirante Tamandaré” em 9 de janeiro de 1867, além de ser elevado a “Conde” e “Marquês” posteriormente, recebendo também a “Ordem da Rosa”.
Em 1826, no Sul, o bicho começou a pegar, com movimentos tentando a separação da Cisplatina. Lá se foi Tamandaré. Na Guerra da Cisplatina, ele liderou equipes. Tinha 19 anos. Venceu.
Tamandaré participou dos mais importantes conflitos que solidificaram nosso território, começando pelas batalhas decorridas da Independência, em 1823, quando tinha apenas 15 anos. Esteve na Guerra da Cisplatina, na Confederação do Equador, nos conflitos do período regencial e na Guerra do Paraguai, vindo a falecer em 1897. Como a senadora Emília Fernandes (PT-RS) falou, em discurso que o homenageava, o Brasil não é grande devido à generosidade de outros países.
Almirante Tamandaré, cujo nome verdadeiro era Joaquim Marques Lisboa, foi um distinto militar que serviu na Marinha do Brasil. Sua trajetória foi marcada por notáveis feitos em várias batalhas do império brasileiro, incluindo as célebres “Guerras de Independência”, “A Confederação do Equador”, “A Guerra contra Oribe e Rosas” e a famosa “Guerra do Paraguai”. Em reconhecimento de sua brilhante carreira, ele recebeu a honra de se tornar Almirante, alcançando assim o mais alto posto da Marinha. Por conta de suas proezas e dedicação à instituição, Almirante Tamandaré foi agraciado com o título de Patrono da Marinha do Brasil.
Abaixo, em sua carta testamento é possível ver uma personalidade humilde, que se confraterniza com os escravos libertos pela Lei Áurea, além de deixar transparecer a grande admiração que sentia por D. Pedro II e a Princesa Isabel. Almirante Tamandaré é, com justiça, o patrono da Marinha brasileira, e um dos grandes da nossa História.
Desde muito jovem, participou ativamente da formação do Brasil, destacando-se por seus feitos notáveis. Foi parte importante de uma geração de marinheiros, guerreiros e estadistas a quem devemos nossa maior herança: um grande País, rico em recursos naturais, Pátria de uma nação unida por uma cultura e um idioma.
Exijo que meu corpo seja vestido somente com camisa, ceroula e coberto com um lençol, metido em um caixão forrado de baeta, tendo uma cruz na mesma fazenda, branca, e sobre ela colocada a âncora verde que me ofereceu a Escola Naval em 13 de Dezembro de 1892, devendo-se colocar no lugar que faz cruz a haste e o cepo um coração imitando o de Jesus, para que assim ornado signifique a âncora-cruz, o emblema da fé, esperança e caridade, que procurei conservar sempre como timbre dos meus sentimentos. Sobre o caixão não desejo que se coloque coroas, flores nem enfeites de qualquer espécie, e só a comenda do cruzeiro que ornava o peito do Sr. D. Pedro II em Uruguaiana, quando compareceu como primeiro dos voluntários da pátria para libertar aquela possessão brasileira do jugo dos paraguaios que a aviltavam com sua pressão; e como tributo de gratidão e benevolência com que sempre me honrou e da lealdade que constantemente a S. M. I tributei, desejo que essa comenda relíquia esteja sobre meu corpo até que baixe à sepultura.
Em 1838, Tamandaré casa com a sobrinha e acredita que vai curtir o romance, digamos, familiar. Mal deu pra curtir a lua de mel. Já recuperado da saúde, teve que ir para Bahia. A Sabinada não dava trégua. Ajudou a vencer os revoltosos.
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