Como se deu a Adesão do Pará à Independência Um ano após a Independência do Brasil, o Pará se declarou fielmente ao país. Nesta época, constituía a Província do Grão Pará e Maranhão, devido à forte ligação portuguesa com a província.
De 1820 a 1822, surgiu uma série de movimentos no sudeste pedindo a separação entre Brasil e Portugal. ... Os generais, cardeais e comerciantes, todos eram de origem portuguesa e não queriam que o Pará aderisse à Independência do Brasil, porque aderir à independência significava perder os privilégios políticos.
Por ordem do Imperador Dom Pedro I, a esquadra comandada pelo almirante John Pascoe Grenfell desembarcou em vários estados forçando os que ainda não haviam aderido à Independência, a aceitar a separação definitiva entre Brasil e Portugal. ... O Almirante trazia uma carta que seria de Dom Pedro I.
“Haviam duas colônias: a província do Grão Pará e Maranhão e a Província do Brasil. E o nosso vínculo era muito mais próximo com Portugal. O estado do Pará , acreditava que assim teria mais liberdade econômica e política. Em meio ao conflito de interesses, a independência esteve longe de acontecer de forma pacífica.
O Grão-Pará teve sua adesão tardia à Independência do Brasil justamente pela relação com os comerciantes portugueses e a elite paraense.
A província do Grão Pará era à época do governo regencial, a mais ligada ao antigo governo colonial português. Isso faz com que tanto o governo quanto a própria sociedade não reconheçam de pronto a independência proclamada por Dom Pedro I em 1822.
A Cabanagem, movimento que ocorreu na província do Grão-Pará entre os anos de 1835 e 1840, pode ser vista como um prosseguimento da Guerra da Independência na região. Tipo de foz em que o rio se abre largamente. Escravos libertos. Aquele que luta apenas por dinheiro.
A revolta iniciou em 6 de janeiro de 1835 quando o quartel e o palácio do governo de Belém foram tomados por índios tapuias, cabanos e negros, liderados por Antônio Vinagre. O então presidente da província foi assassinado e instituiu-se um novo presidente, Clemente Malcher; e a apoderação do material bélico.
Podemos citar como principais causas da revolta: Insatisfação diante da falta de autonomia política e administrativa da província, pois aos olhos dos revoltosos, o governo regencial era ilegítimo. o recrutamento obrigatório imposto aos baianos em função da Guerra dos Farrapos.
A principal causa da revolta foi a profunda insatisfação com as autoridades nomeadas pelo governo regencial para o comando do governo da Bahia. ... Mas o estopim da eclosão do movimento de revolta baiana foi a indignação contra o recrutamento militar imposto pelo governo regencial para combater a Revolta dos Farrapos.
Conjuração Baiana (1798 - 1799) – também denominada como Revolta dos Alfaiates ou Revolta dos Búzios. ... Foi uma revolução nativista que aconteceu na Bahia, nas vilas de Cachoeira e São Félix, com uma pequena reincidência no ano de 1833, reproduzindo assim uma das origens que causaram a revolta maior de 1837, a Sabinada.