A peste negra, também conhecida como peste bubônica ou simplesmente a Peste, é uma doença grave e muitas vezes fatal causada pela bactéria Yersinia pestis, que é transmitida através das pulgas de animais roedores aos seres humanos.
Idealmente, o tratamento deve ser iniciado logo que começam os primeiros sintomas já que existe risco da peste levar à morte em menos de 24h, com maior risco as primeiras 15 horas após início dos sintomas. Dessa forma, se existir qualquer suspeita da doença é muito importante ir rapidamente ao hospital para confirmar o diagnóstico e iniciar o uso do antibiótico. Entenda como é feito o tratamento para a peste negra.
A transmissão da peste negra é feita na maioria dos casos através dos roedores, especialmente os ratos, mas normalmente a doença chega até aos humanos através das pulgas. Isso acontece porque, após causar a morte ao rato, a pulga geralmente migra para outros corpos para continuar se alimentando do sangue. Por esse motivo, a doença também pode surgir em outros animais picados, como gatos ou cachorros.
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Embora seja mais raro, a peste também pode passar de uma pessoa para outra, mas isso acontece especialmente nos casos de peste pneumônica, onde a bactéria pode ser transmitida pelas gotículas liberadas ao tossir ou espirrar. Outra possível forma de transmissão é o contato com sangue ou fluídos de outras pessoas ou animais infectados.
Esta peste teve um surto muito importante na idade média, causando a morte de quase 30% da população da Europa, no entanto, nos dias de hoje é bastante rara, sendo mais frequente em alguns locais da África subsariana e nas ilhas de Madagáscar, por exemplo. Já no Brasil, os últimos casos relatados foram após o ano 2000, com apenas três casos em todo o país, na Bahia, no Ceará e no Rio de Janeiro.
Caso esteja acontecendo um surto de peste, deve-se ainda passar repelente na pele para afastar insetos e pulgas que possam estar infectados. No entanto, caso se apresente qualquer sinal ou sintoma suspeito de peste deve-se ir imediatamente ao hospital.
Geralmente, os gânglios ficam inflamados junto do local da picada da pulga, mas se o tratamento não for iniciado, a infecção pode se espalhar pelo sistema linfático, afetando todo o corpo.
A peste septicêmica acontece quando a bactéria da Peste se multiplica no sangue e, por isso, além de cansaço excessivo, febre e arrepios, também é comum o surgimento de outros sinais como dor abdominal forte e manchas roxas na pele, causadas pelo sangramento debaixo da pele.
O tratamento para qualquer um dos tipos da peste deve ser feito com o uso de antibióticos indicados pelo médico. Durante o tratamento é preciso ficar internado no hospital em um quarto de isolamento, para evitar passar a doença para outras pessoas.
Uma das formas mais eficazes de prevenir o surgimento da peste bubônica é controlar a população de roedores. Para fazer isso, em casa, o melhor é evitar o acúmulo de lixo, especialmente de papelão e revistas velhas, por exemplo, já que os ratos utilizam esse tipo de material para fazer seu ninho.
Embora seja mais rara, este tipo de Peste é bastante perigosa, especialmente porque pode se espalhar através da tosse ou espirros entre as pessoas, especialmente em locais fechamos e com ventilação artificial ou diminuída. Assim, pessoas com este tipo de peste devem ficar em isolamento.
Normalmente o diagnóstico de Peste é suspeitado através da informação fornecida pela pessoa relacionada ao seu hábito de vida, como por exemplo, se esteve em locais com casos da doença, além da presença de sinais ou sintomas indicativos da doença, como inchaço das ínguas, febre e cansaço excessivo.
A peste pneumônica pode surgir pela inalação de partículas contaminadas pelas fezes de ratos, mas também é uma complicação comum dos outros tipos de peste, especialmente da peste septicêmica, quando o tratamento não é iniciado a tempo. O período de incubação varia de 1 a 3 dias.
Quando existe suspeita de peste negra é muito importante procurar ajuda médica o mais rápido possível, pois em pessoas que não fazem o tratamento em 48 horas as chances de cura são muito reduzidas.
No entanto, para confirmar o diagnóstico pode ser feito um exame de escarro, sangue e ou fluidos, assim como a biópsia de um pedaço de tecido retirado de uma íngua, por exemplo, com o objetivo de se identificar a presença da bactéria Yersinia pestis, confirmando a doença.