O Que Pesquisa Estruturada E Semiestruturada?

O que pesquisa estruturada e Semiestruturada

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• reflexões sobre mudanças nas idéias do observador: as experiências do campo mudam muitas das idéias do pesquisador a respeito do tema do estudo; essas mudanças, habitualmente, envolvem sentimentos, que também devem ser registrados; auxiliarão na compreensão do processo de pesquisa e na análise.

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A pesquisa qualitativa pode ser particularmente útil em situações em que variáveis relevantes e/ou seus efeitos não são aparentes ou quando o número de sujeitos e/ou dados obtidos são insuficientes para análise estatística. Os sujeitos podem variar em número – de um indivíduo até grandes grupos – e o foco do estudo pode variar de uma ação particular de uma pessoa ou pequeno grupo para a função de uma complexa instituição. Os métodos de investigação incluem entrevistas (estruturadas, semi-estruturadas e abertas), observação (externa ou participante) e análise de material escrito. Exemplos clássicos da abordagem qualitativa de pesquisa são os estudos antropológicos sobre culturas, os estudos sociológicos de instituições e os estudos psicológicos de comportamentos (Holman, 1993).

IIProfessora Doutora da Faculdade de Saúde Pública da USP. Doutora em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP. E-mail: [email protected]

Pode-se dizer que a humanização na atenção e na gestão do SUS implica, também, fortalecer a capacidade dos indivíduos e das comunidades para que analisem, avaliem e atuem junto àqueles que são os determinantes das suas condições de vida e saúde, que é outro dos campos de atuação da promoção da saúde. Para isso, é preciso informar e apoiar, um papel que o sistema e os serviços de saúde e seus profissionais somente desenvolvem se suas relações com os usuários e entre si forem além do uso exclusivo da "técnica" para a prestação da assistência, pois esta não dá conta do estabelecimento de vínculos que respaldem e apóiem. Isto também significa "empoderar", que vem da palavra inglesa empowerment, que é um conceito bastante caro à promoção da saúde. Empowerment tem relação com poder, tem o poder como raiz. Não significa dar poder a alguém, mas sim o ganho de poder por alguém. Poder para tomar decisões, para realizar ações, individuais e coletivas. Implica em auto-estima, motivação, consciência e compromisso social.

Quem sou

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A entrevista fechada é geralmente realizada a partir de um questionário pré-estabelecido e totalmente estruturado. A escolha do entrevistado está condicionada pela multiplicidade de respostas apresentadas pelo entrevistador (Minayo, 1994).

O monitoramento contínuo e a avaliação servem para medir o grau de cumprimento dos objetivos definidos no desenho das políticas; revisar que aspectos da prática foram apropriados para o trabalho desenvolvido e quais poderiam ser melhorados; examinar o marco em que as políticas e/ou programas e/ou ações foram construídas, identificando os fatores favoráveis e facilitadores e os obstáculos.

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As considerações sobre o pesquisador e a relação que ele estabelece nas pesquisas de cunho qualitativo são importantes, pois a máxima objetividade só pode ser alcançada quando se incorpora o sujeito observador como uma das variáveis do campo. Portanto, as qualidades de todo objeto são sempre relacionais; derivam das condições e relações nas quais se acha cada objeto em cada momento. A originalidade de cada acontecimento, porém, não impede o estabelecimento de constantes gerais; o individual não exclui o geral, nem a possibilidade de introduzir a abstração e categorias de análise.

Na abordagem qualitativa de pesquisa, as amostras são propositais (purposeful sampling), já que se busca apreender e entender certos casos selecionados sem necessidade de generalização para todos os casos possíveis.

Divulgue

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A entrevista permite o acesso a dados de difícil obtenção por meio da observação direta, tais como sentimentos, pensamentos e intenções. O propósito da entrevista é fazer com que o entrevistador se coloque dentro da perspectiva do entrevistado (Patton, 1990). Mais do que em outros instrumentos de pesquisa que, em geral, estabelecem uma relação hierárquica entre o pesquisador e o pesquisado, na entrevista, a relação que se cria é de interação, havendo uma atmosfera de influência recíproca entre quem pergunta e quem responde (Lüdke e André, 1986).

Westphal e cols (1996) descrevem a utilização desta técnica, sua metodologia, limitações, vantagens e as experiências brasileiras na área da saúde pública, mostrando sua eficiência na identificação e análise profunda de problemas da perspectiva dos envolvidos, num curto espaço de tempo. "Esta técnica prevê a obtenção de dados a partir de discussões cuidadosamente planejadas onde os participantes expressam suas percepções, crenças, valores, atitudes e representações sociais sobre uma questão específica num ambiente permissivo e não-constrangedor" (Westphal e cols, 1996, p.473).

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As principais vantagens da utilização do grupo focal são: é mais barato e mais rápido, é flexível, na medida em que permite obter respostas dos participantes que não estavam previstas pelo pesquisador e, também, reduz a distância entre os participantes e o pesquisador. Esse contato pessoal é que irá permitir ao pesquisador captar as percepções e atitudes da população em estudo, que não são aferidas pela pesquisa quantitativa. As outras vantagens são: estimular o surgimento de novas idéias e fornecer alguma indicação sobre a dinâmica das atitudes do grupo, permitindo perceber quanto são flexíveis ou rígidas as suas atitudes e crenças.

Nos primeiros dias no campo, uma boa medida é mapear o território: isso significa, literalmente, diagramar o espaço físico em que o pesquisador usará seu tempo; essa providência auxilia a organização da pesquisa e, ao mesmo tempo, permite uma familiarização com o ambiente.

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O monitoramento e a avaliação de políticas e programas são instrumentos importantes para o aperfeiçoamento da gestão pública, que visa ao desenvolvimento de ações eficientes e eficazes em face das necessidades da população. Para que a avaliação das políticas, programas ou ações tenha um impacto social, é preciso um processo avaliativo que possibilite a compreensão de todas as dimensões e implicações da atividade avaliada, ou seja, é recomendável a utilização de um processo sistemático de análise de atividades e fatos que permita compreender, de forma contextualizada, todas as dimensões e implicações do programa, com vistas a estimular seu aperfeiçoamento (Belloni e cols., 2000).

Outra questão diretamente relacionada à validade do estudo é a freqüência, duração e periodicidade das observações. Para retratar um fenômeno de forma completa é preciso que os dados sejam coletados em diversas situações e utilizando várias fontes (Adorno e Castro, 1994). Uma estratégia proposta é a triangulação, que consiste na checagem de um dado obtido através de diferentes técnicas de coleta de dados e diferentes pesquisadores e observadores. No caso da pesquisa qualitativa não existem critérios absolutos, mas deve existir um certo consenso sobre a veracidade daquilo que foi apreendido em um determinado momento. É importante, também, manter uma atitude flexível e aberta, admitindo que outras interpretações também podem ser sugeridas e discutidas.

Enquanto técnica, o grupo focal é uma entrevista realizada em grupo, o que não significa necessariamente o pingue-pongue mecânico entre perguntas do pesquisador e respostas de seus integrantes, mas uma técnica que permite, através da interação grupal, a possibilidade de emergência de dados e percepções que, talvez, em entrevistas individuais ou questionários não seriam acessíveis (Carlini-Contrin, 1996).

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Os pesquisadores qualitativistas ocupam-se com os processos, ou seja, querem saber como os fenômenos ocorrem naturalmente e como são as relações estabelecidas entre esses fenômenos. "A curiosidade e o empenho do pesquisador estão voltados para o processo, definido como ato de proceder do objeto, quais são seus estados e mudanças e, sobretudo, qual é a maneira pela qual o objeto opera" (Turato, 2003, p.262).

Uma questão fundamental é o entendimento de que inclusão e participação implicam em conhecer, comunicar, dialogar e deliberar com o outro. E estar aberto e receptivo para este outro, diferente e heterogêneo, que tem a experiência dispersa do cotidiano, onde as questões são intersetoriais, imbricadas, complexas e obedecem a lógicas singulares. Deve significar uma possibilidade de resgate do diálogo intersubjetivo, da interlocução com o outro, se baseado no princípio da igualdade, no direito à participação, o que é diferente de uma crença a priori e incondicional de que todos os participantes são iguais ou estão partindo do mesmo lugar. Na verdade, eles são diferentes nas suas características, formações, informações, conhecimentos, nível de instrução e no acesso à informação, mas são iguais na possibilidade da participação, da troca, da busca do entendimento e da decisão consensual.

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A humanização em saúde é uma das políticas prioritárias do setor da saúde, atualmente em implementação em nosso país. As autoras relacionam a humanização com a promoção em saúde. Promover saúde e humanizar a atenção à saúde são trabalhos processuais de longo prazo, dinâmicos e intimamente relacionadas com o contexto em que se desenvolvem. O diagnóstico é importante para proposição de ações e intervenções adequadas, e o monitoramento e a avaliação das intervenções é o que garante a sustentabilidade das ações. Considerando o caráter complexo das ações e atividades envolvidas, o diagnóstico, o monitoramento e a avaliação exigem uma abordagem ampliada que inclua os "comos" e os "porquês" do processo. Para isso, o artigo destaca a utilidade do uso de múltiplos métodos (quantitativos e qualitativos), detendo-se na explicitação da abordagem qualitativa. São apresentadas algumas considerações sobre essa metodologia de pesquisa, incluindo as estratégias de "amostragem", as técnicas mais utilizadas (entrevista, grupo focal e observação) e a análise do material. As autoras pretendem, assim, contribuir com elementos para que gestores e profissionais de saúde possam aprimorar tanto os diagnósticos situacionais (que auxiliam as decisões sobre estratégias a serem adotadas), como também o acompanhamento e avaliação de ações implementadas no sentido de fazer as adequações necessárias.

Em função do que foi exposto até aqui, fica claro que promover saúde e humanizar a atenção à saúde são trabalhos processuais de longo prazo, dinâmicos e intimamente relacionadas com o contexto em que se desenvolvem. São processos amplos, demorados e complexos, ao qual se oferecem resistências, pois envolvem, entre outras coisas, mudanças de comportamento, que sempre despertam insegurança, ao passo que os padrões culturais, institucionais e comportamentais já conhecidos parecem mais seguros (Nogueira-Martins, 2002a; 2002b).

A observação tem sido utilizada para descrever uma cultura, um ambiente, uma instituição, a "partir de dentro". Patton (1990) pontua que, apesar de haver uma semelhança entre os métodos que ela emprega e os processos que as pessoas utilizam no dia-a-dia (e que constituem a "sabedoria popular"), há necessidade de um grande preparo do pesquisador, no sentido de desenvolver: a) habilidades para inserção no ambiente de pesquisa; b) habilidades interpessoais; c) critérios para seleção do material a ser registrado; d) condições técnicas para mudanças na estratégia de pesquisa, quando necessárias.

Como se escreve semi estruturada nova ortografia?

SEMI-ESTRUTURADO / SEMIESTRUTURADO A palavra “semiestruturada / semi-estruturada” deve ser escrita com ou sem o hífen? RESPOSTA – Sem o hífen. O Acordo Ortográfico aboliu o uso do hífen nos casos em que o prefixo termina com vogal diferente da vogal que inicia a palavra seguinte.

Qual a diferença entre entrevistas estruturadas e não estruturadas?

A grande diferença da entrevista não estruturada é que ela não possui roteiro algum. O recrutador pergunta na hora as questões para o entrevistado de acordo com o decorrer do bate papo. ... semiestruturada: há um roteiro prévio das perguntas, mas elas podem sofrer modificações (ou inversões) no decorrer da entrevista.

O que caracteriza uma entrevista não estruturada?

A entrevista não-estruturada - aquela em que é deixado ao entrevistado decidir-se pela forma de construir a resposta - tem sido cada vez mais utilizada na pesquisa de administração. ... A intenção é oferecer mais uma alternativa à prática de pesquisa acadêmica.

O que é uma entrevista livre?

a) Entrevista Informal (livre ou não-estruturada) – É o tipo menos estruturado, e só se distingue da simples conversação porque tem como objetivo básico a coleta de dados. ... O entrevistador faz poucas perguntas diretas e deixa o entrevistado falar livremente à medida que se refere às pautas assimiladas.

O que é uma entrevista fechada?

Entrevista fechada: é realizada a partir de questionários estruturados, com perguntas iguais para todos os entrevistados, de modo que seja possível estabelecer uniformidade e comparação entre respostas.

Como é feita a entrevista?

Como fazer uma entrevista

  1. Apresentar-se à pessoa que se quer entrevistar e expressar qual é o objetivo da entrevista,
  2. Formular perguntas com clareza e de forma concisa.
  3. Deixar o entrevistado falar, sem interrompê-lo nem entrar em discussão com ele.
  4. Tomar nota das respostas ou fazer uma gravação.

Qual a função de uma introdução em uma entrevista?

No caso da entrevista, especificadamente, o texto introdutório tem como principal importância o poder de apresentação, definir o que será abordado dali em diante, e dar um ponto de origem e base para o que será argumentado ou dissertado, deixando tudo de forma mais coesa e organizada.

Quais as perguntas que se deve fazer em uma entrevista?

10 perguntas clássicas feitas durante uma entrevista

  • Me conte sobre você. ...
  • Por que você quer trabalhar para nós? ...
  • Dê um exemplo de onde você foi capaz de usar suas habilidades de liderança. ...
  • Quais são os seus pontos fortes e fracos? ...
  • Onde você se vê em cinco anos? ...
  • Por que devemos contratá-lo? ...
  • Você é trabalha bem em equipe? ...
  • Quais são as suas expectativas de salário?

Quais as perguntas a se fazer para um recrutador?

Exemplos de perguntas:

  • Qual é o estilo de gerenciamento da empresa?
  • O que faz você ter vontade de ir trabalhar?
  • Há quanto tempo você está na empresa?
  • O que você fazia antes de estar na empresa?
  • Você pode falar um pouco sobre a cultura da empresa?
  • Quais são alguns dos desafios que a empresa enfrenta atualmente?