"As teorias tradicionais pretendem ser apenas isso: "teorias" neutras, científicas, desinteressadas. As teorias críticas e as teorias pós-críticas, em contraste, argumentam que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que está, inevitavelmente, implicada em relações de poder.
A Razão Crítica supera a Razão Tradicional não por negação, mas por incorporação. A Razão Crítica que questiona os porquês, as utilizações, os interesses, as consequências históricas e os resultados obtidos pela ciência.
A Escola de Frankfurt foi uma escola de análise e pensamento filosófico e sociológico que surgiu na Universidade de Frankfurt, situada na Alemanha. Tinha como objetivo estabelecer um novo parâmetro de análise social com base em uma releitura do marxismo.
A Escola de Frankfurt e a Teoria Crítica surgiram após a Primeira Semana de Trabalho Marxista, um evento organizado por Félix Weil. A intenção do evento era buscar uma nova interpretação do marxismo, mais pura e fiel às ideias de Marx e com possibilidade de aplicação no cenário do século XX.
Contra essa fetichização, a teoria crítica dos sistemas da Escola de Frankfurt busca realizar uma análise detalhada da sociedade de inspiração sistêmica e, ao mesmo tempo, procura por estratégias de desreificação. Seu ponto de partida comum são os processos de diferenciação social.
O Capital é a obra mais representativa de Karl Marx, sendo sua mais completa e densa produção. Aqui é trabalhada e finalizada sua teoria social sobre a burguesia, exploração do trabalho e divisão de classes sociais, juntamente com o estudo sobre a origem do capitalismo e as contradições existentes em tal sistema.