Derrame ou efusão parapneumônica é o acúmulo de fluido pleural exsudativo, associado à pneumonia e ocorre quando a produção do líquido pleural excede a capacidade de drenagem linfática da pleura parietal.
Por exemplo, insuficiência cardíaca e cirrose são causas comuns de líquido aquoso no espaço pleural. Pneumonia, câncer e infecções virais são causas comuns de derrame pleural com um exsudato líquido. Sangue no espaço pleural (hemotórax) costuma resultar de uma lesão torácica.
Definição / Quadro Clínico: Derrame pleural é o acúmulo anormal de líquido no espaço pleural. Pode ocorrer por aumento na formação de líquido ou por redução na sua absorção. É um problema médico comum e com mais de 50 etiologias já descritas, entre doenças pulmonares e extra-pulmonares.
O derrame pleural acontece devido ao acúmulo excessivo de líquido no espaço pleural, que é o espaço criado entre o pulmão e a membrana externa que o cobre, podendo acontecer devido a problemas cardiovasculares, respiratórios ou auto-imunes, como o Lúpus, por exemplo.
Como foi dito no início deste texto, o derrame pleural não é uma doença em si, mas um sinal de uma doença. Portanto, a simples drenagem do líquido é apenas um procedimento paliativo, já que, se a causa não for tratada, a maior hipótese é de que o derrame se forme novamente.
O excesso de líquido no local comprime o coração e compromete todo o sistema. Para essa produção excessiva, damos o nome de Derrame Pericárdico. E, uma das suas principais consequências, é o Tamponamento Cardíaco, uma emergência médica.
Sintomas do derrame pericárdico
O espaço entre as costelas e o pulmão é conhecido como "espaço pleural ". O acúmulo de líquido nesse espaço, popularmente conhecido como "água no pulmão", é uma condição que provoca o encolhimento do pulmão, fazendo com que a pessoa sinta diferentes sintomas, principalmente falta de ar e dor.
Pericardite aguda é nome dado à inflamação do pericárdio, que pode ser provocada por diversas situações, incluindo drogas, traumas, infarto, câncer, insuficiência renal e infecções, principalmente as de origem viral.
A endocardite adquirida em hospital ocorre mais frequentemente em pacientes com doença debilitante, naqueles com cateteres de demora e naqueles que recebem terapia intravenosa ou com antibiótico por longo tempo. A miocardite é um processo inflamatório que envolve o miocárdio.
Derrame pericárdico ou Derrame cardíaco é o acúmulo anormal de fluido entre as membranas que envolvem o coração, conhecidas como pericárdio. Devido ao pouco espaço, a acumulação de fluido causa aumento da pressão cardíaca e pode afetar negativamente as funções cardíacas, causando um tamponamento cardíaco.
Como acontece a Pericardite Além de conferir estabilidade, o pericárdio produz um líquido que fica entre o coração e a membrana, com o objetivo de reduzir o atrito das batidas do coração. A pericardite acontece quando há uma inflamação do pericárdio. Ela se dá em duas formas: aguda e crônica.
Pericardite baseada em causas
No exame clínico, o médico pode constatar ao auscultar o coração, utilizando estetoscópio, que há um barulho parecido com o de um atrito no pericárdio. Esse atrito é gerado justamente pela inflamação da camada em volta do coração. Também é possível detectar um derrame do pericárdio.
Os principais exames usados para diagnosticar pericardite são:
Endocárdio – é uma membrana que reveste a superfície interna das cavidades do coração; Miocárdio – é o músculo responsável pelas contrações vigorosas e involuntárias do coração; situa-se entre o pericárdio e o endocárdio.
O pericárdio é um saco seroso de tecido conjuntivo fibroso que envolve e protege o coração, separando-o dos outros órgãos do mediastino.
Camadas do coração
A parede do coração é constituída por três diferentes camadas: pericárdio (membrana que envolve o coração), o miocárdio (músculo cardíaco) e endocárdio (o revestimento interno das cavidades do coração das válvulas cardíacas).
pericárdio
O músculo estriado cardíaco é encontrado somente no coração, formando o miocárdio.
Fibras musculares excitatórias e condutoras, só se contraem de modo mais fraco, pois contêm poucas fibrilas contráteis; ao contrário, apresentam ritmicidade e velocidade de condução variáveis, formando um sistema excitatório para o coração.