A arte gótica, ou o estilo gótico, surgiu no norte de onde hoje se localiza a França, no século XII, e difundiu-se inicialmente como um estilo arquitetônico para diversas localidades da Europa até o século XV.
O vitral (do francês vitrail) é um tipo de vidraça composta por pedaços de vidro coloridos ou pinturas sobre o vidro que, geralmente, representam cenas ou personagens. É um dos elementos arquitectónicos característicos do estilo gótico.
Para a criação de um vitral, era necessário que um pintor fizesse o esboço do desenho a ser aplicado em cima do vidro. Contando muitas vezes com uma temática religiosa, o desenho era recortado em diferentes pedaços de papel, que se encaixavam perfeitamente à armação de ferro que comportaria as peças de vidro.
Assim, os vitrais, ao iluminarem as igrejas, também reafirmavam um novo período da história medieval. Os vitrais dão cor e vivacidade às janelas das catedrais góticas medievais.
As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica.
As gárgulas são uma espécie de "guardiões do templo" para lembrar aos fiéis de que nada poderia ameaçá-los lá dentro e que o Mal seria vigorosamente mantido fora. Seu papel técnico, no entanto, não tem nada de sobrenatural: captar a água da chuva e descartá-la a uma boa distância das paredes.
São estátuas em forma de pássaros monstruosos. “Podem ser vistas no alto de prédios góticos, em geral igrejas e catedrais, e eram esculpidas de maneira a disfarçar os canos por onde escoava água de chuva dos telhados”, diz o arquiteto Dárcio Ottoni, da USP.
os vitrais eram importantes por ser o registro da época, onde poucos eram alfabetizados, os vitrais contam as historias e iluminam grandes basílicas. sendo tbm uma forma de mostrar aos fieis do período, a grandeza não somente do divino mas da igreja.
O gótico implicava uma renovação das formas e técnicas de toda a arte com o objetivo de expressar a harmonia divina. No forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico, as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus.