Existem formas de se declarar um doador de órgãos....Doar é Legal
Já na morte por coração parado, somente os tecidos (córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas) podem ser doados. No Brasil, não é permitido o transplante de nenhum outro órgão, como por exemplo: pênis, útero, mão e outras partes do corpo humano.
A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida.
Para doação de pele é retirada somente uma fina porção da pele do dorso das costas e das coxas, sem alterações na aparência do doador falecido; Após a retirada dos órgãos e tecidos, a equipe médica recompõe o corpo do doador, sendo visíveis apenas os pontos do local operado, não impedindo a realização do velório.
A doação de órgãos e tecidos consiste na oferta, sem nenhum tipo de lucro, de alguma parte do corpo com o objetivo de ajudar outra pessoa que sofre com determinado problema de saúde e necessita de um transplante.
Se você precisa de um rim, medula óssea ou parte do fígado, um familiar ou amigo pode ser doador. Antes da doação, no entanto, eles devem ser submetidos a uma bateria de exames de compatibilidade, sempre sob a orientação de médicos, para determinar esta possibilidade. Uma pessoa é doadora e vem a falecer.
Já em relação aso tecidos, após a avaliação do doador e autorização da família, a retirada de tecidos é realizada por uma equipe capacitada para tal, de um banco de tecidos, ou vinculadas a este.
Doenças Cardiacas e Vasculares - É frequente a hipertensão arterial e o aumento das gorduras no sangue (colesterol), ( triglicerídeos) após o transplante renal. Tumores - A probabilidade de surgir uma neoplasia maligna (cancro) após a transplantação renal é superior à da população em geral.
A rejeição aguda acontece durante o terceiro ou quarto mês após o transplante renal. Ela pode ser acompanhada por febre, diminuição da produção de urina com ganho de peso, dor e inchaço do rim e pressão arterial elevada. Os exames de sangue apresentam a deterioração da função renal.
Comparando a hemodiálise, diálise peritoneal e transplante de rim, qual é a melhor opção? De uma forma geral, os pacientes que se submetem ao transplante renal têm uma maior sobrevida ao longo dos anos.
Cirurgia de transplante A cirurgia dura em geral de três a quatro horas e consiste em implantar o novo rim na região inferior do abdômen, unindo os vasos sanguíneos do receptor ao órgão transplantado, além de implantar o ureter (estrutura que leva a urina do rim para a bexiga) do novo rim na bexiga do paciente.
Se o paciente tem um doador, é necessário realizar o exame de compatibilidade, pois os dois precisam ter compatibilidade sanguínea (o fator RH positivo ou negativo não importa). Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A.
O doador vivo deve ser adulto e ter idade superior a 21 anos, preferencialmente mais de 30 anos. Os possíveis doadores com mais de 70 anos, desde que em excelentes condições de saúde podem ser aceitos.
Para se tornar um doador vivo, no entanto, existem alguns requisitos - para doar o rim, é preciso ter boa saúde, não ser obeso, ter função renal normal, ter mais de 18 anos e ter compatibilidade sanguínea e imunológica; já para doar o fígado, também é importante ter boa saúde, não ter sobrepeso, ter altura e peso ...
É possível viver-se apenas com um só rim. Os familiares ou conhecidos do paciente podem doar-lhe um rim. Também se pode doar um rim, anonimamente, a um desconhecido.
A maioria das pessoas vive sem restrições, desde que o rim que fica esteja saudável. Isso porque ele naturalmente aumenta de tamanho para assumir a função daquele que foi removido.
Outra questão é que, de acordo com Luciane, o transplante tem uma meia-vida média em torno de 12 a 15 anos. Após esse período, 50% dos pacientes que foram transplantados já vão ter perdido esse rim --a outra metade dessas pessoas ainda estará com o órgão funcionando.
Potencialmente, qualquer pessoa saudável maior de 18 anos pode ser uma doadora de órgãos. Entretanto, o doador deve ser parente do receptor em até quarto grau e possuir compatibilidade sanguínea. Caso o doador não seja um parente relacionado é necessária autorização judicial.