Os mecanismos de incentivo ao estudo implicavam castigos corporais e prêmios, louvores e condecorações, além da prática da denúncia ou delação (SAVIANI, 2008, p. 52). Dessa forma, os jesuítas adotaram o modus parisiensis desde o primeiro colégio fundado em Messina e, posteriormente, consagraram-no na Ratio Studiorum.
Ratio Studiorum é uma espécie de coletânea privada, fundamentada em experiências acontecidas no Colégio Romano e adicionada a observações pedagógicas de diversos outros colégios, que busca instruir rapidamente todo jesuíta docente sobre a natureza, a extensão e as obrigações do seu cargo.
No final daquele século, em 1599, foi publicado por um padre italiano, o Ratio Studiorum que viria a ser o manual educativo “oficial” dos jesuítas, adotado em todos os seus colégios.
Ratio Studiorum apresenta os níveis de ensino; Humanidades, denominado de estudos inferiores, cujo currículo abrangia cinco disciplinas, sendo elas, retórica, humanidades, gramática superior, gramática média e gramática inferior.
Algo marcante da didática jesuítica era a “emulação”, ou seja, um estímulo à competição entre as classes, por exemplo, “os alunos recebiam títulos de imperador, ditador, cônsul, tribuno, senador, cavaleiro, decurião, edil” e como incentivo os alunos se dividiam em duas facções, “os romanos e os cartagineses.”
A Companhia de Jesus também foi acusada de envolvimento no regicídio fracassado e no ano de 1759, foi expulsa de Portugal e de todo o império ultramarino tendo todos os seus bens confiscados.
Conjunto de normas criado para regulamentar o ensino nos colégios jesuíticos. Sua primeira edição de 1599, além de sustentar a educação jesuítica ganhou status de norma para toda a Compainha de Jesus.
A aprendizagem de ofícios faz parte do programa educacional dos jesuítas, conforme as diretrizes propostas pelo Ratium Studiorium. Neste caso, os ofícios, assim como a ação pedagógica e cultural, eram uma necessidade para suprir as demandas do mundo do trabalho na sociedade colonial.
O método criado por Inácio de Loyola: A - O método estabelecia o currículo, as normas e as orientações que todos os jesuítas deveriam seguir nas atividades educacionais das escolas em qualquer lugar que estivessem.
O incentivo ao estudo e a disciplina se dava através de premiações: havia distribuição de prêmios para os alunos nas classes de retórica e gramática sendo a prosa latina mais visada para premiação. O objetivo maior da educação jesuítica era o ensino dos "bons costumes" sempre a serviço de Deus.
As relações entre indígenas e Jesuítas foram predominantemente amigáveis, visto que a missão jesuítica no Brasil possuía como objetivo catequizar os índios e, ainda que se buscasse impor uma nova religião aos mesmos, os jesuítas buscaram defendê-los dos portugueses, que desejavam escravizá-los.
Resposta. A) eles pregavam o catoliscismo. Eles exaltavam os santos e Jesus, pregava sobre Deus e Jesus e Virgem Maria. Não pois os povos nativos acreditavam em deuses.
Catequese é toda e qualquer forma de evangelização que a Igreja Católica encontra para fazer discípulos, dando suportes às pessoas para que conheçam e sejam melhor instruídos na fé cristã, no objetivo final de que tenham a vida no nome de Jesus Cristo e construam o Corpo de Cristo, a Igreja.
O objetivo da catequese era converter os indígenas ****espero ter ajudado****
De uma maneira geral, a catequese prepara as crianças do 1.º ao 9.º ano (os anos na catequese correspondem aos anos escolares) para os sacramentos da primeira comunhão e do crisma. O que significa que os mais velhos terão cerca de 14 anos, depois disso passam para os grupos de jovens.
Para ter direito a isso, são necessários dois anos de intenso aprendizado, a catequese. Esse é, para muitos adeptos desta religião, o único contato com a intrincada doutrina romana, uma vez que a maioria dos fiéis não se preocupa nem em folhear o Evangelho, quanto mais em estudá-lo.