Dedos dos pés em martelo é um quadro clínico em que geralmente o segundo, ou algumas vezes o terceiro ou quarto dedo dos pés, ficam curvados em uma posição com formato em Z e não podem ser endireitados facilmente sem cirurgia.
No dedo em martelo, a ponta do dedo fica caída: não pode ser esticada, a não ser que seja ajudada com outro dedo. Pode haver dor, inchaço e alteração de coloração na junta do dedo, principalmente se houver fratura associada, mas com frequência o único achado é a incapacidade de estender a ponta do dedo. Ocasionalmente, pode haver hematoma embaixo da unha. A unha pode até se desprender da prega de pele localizada na sua base.
Geralmente, os médicos endireitam o dedo, depois colocam uma tala para mantê-lo numa posição ligeiramente virada para cima (em extensão). A tala é usada por seis a oito semanas.
O dedo em martelo é uma deformidade causada por uma lesão na ponta do dedo — tanto das mãos quanto dos pés — e pode acometer o tendão extensor (que participa da movimentação da ponta do dedo) ou ser causada por uma fratura na falange distal, onde o tendão se insere no osso.
Fornecido a você pela Merck & Co, Inc., Rahway, NJ, EUA (conhecida como MSD fora dos EUA e Canadá) - dedicada ao uso de ciência inovadora para salvar e melhorar vidas em todo o mundo. Saiba mais sobre os Manuais MSD e nosso compromisso com o Conhecimento Médico Global
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Os médicos tratam o dedo do pé em martelo assegurando que os calçados sejam confortáveis e possuam biqueiras largas o suficiente para evitar a irritação adicional do dedo. Almofadas para dedos vendidas em farmácias também ajudam a proteger os dedos da parte dos calçados que fica sobre eles.
Normalmente, as lesões traumáticas acontecem durante exercícios ou esportes de maior contato, como futebol, handebol, basquete ou vôlei, nos quais a bola pode atingir o pé ou a mão da pessoa, causando o trauma.
Em casos mais leves, o tratamento é feito de forma conservadora, com a colocação do dedo em posição reta e uso de tala de imobilização por cerca de seis semanas, seguida de fisioterapia. Nessas situações, o importante é que o paciente não retire a tala em nenhum momento, garantindo a imobilização contínua e, portanto, a cicatrização por meio da aproximação das áreas lesionadas.
Por isso, é essencial explicar para o paciente que é preciso ter calma, pois o tratamento pode ser longo, bem como deixar claro que cada pessoa tem um tempo próprio de restabelecimento, que deve ser acompanhado e avaliado pelo fisioterapeuta e pelo médico ortopedista.
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Como visto, a fisioterapia é importante no tratamento do dedo em martelo, seja em casos mais leves, que necessitam apenas de imobilização, ou em situações mais graves, que demandam cirurgia. As sessões de fisioterapia são essenciais para que o paciente se recupere completamente após o processo operatório, com retomada das atividades cotidianas e, até mesmo, esportivas.
Pode-se considerar a indicação de reparo cirúrgico quando o dedo em martelo apresenta fragmento ósseo grande ou mau alinhamento articular. Nestes casos, fios metálicos e até mesmo parafusos pequenos são usados para segurar o fragmento ósseo e realinhar a articulação (Figura 5). O tratamento cirúrgico pode também ser indicado se o uso de tala não é possível ou na falha do tratamento não-cirúrgico em restaurar a posição adequada do dedo. O tratamento cirúrgico do tendão lesado pode se dar pelo retensionamento do tecido tendíneo alongado, utilizando enxerto tendíneo ou fundindo a articulação (artodese). O cirurgião orientará quanto à melhor técnica para cada caso.
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É importante que o paciente tenha a consciência de que o retorno às atividades comuns, principalmente o esporte, não deve ser feito de forma muito precoce, o que poderia prejudicar a recuperação e até levar a um dano permanente.
Em crianças, as lesões tipo dedo em martelo podem envolver a cartilagem que controla o crescimento ósseo. O médico deve avaliar e tratar esta lesão em crianças de forma cuidadosa, para que o dedo não se torne atrofiado ou deformado.
A maioria das lesões tipo dedo em martelo podem ser tratadas sem cirurgia. Deve-se colocar gelo imediatamente após a pancada e a mão deve ser elevada (dedos voltados para o teto). Deve-se buscar atendimento médico dentro do período de uma semana da lesão. É de extrema importância que se busque atendimento médico imediato se houver sangue sob a unha ou soltura da mesma. Este pode ser um sinal de laceração do leito ungueal ou de fratura exposta. Há muitos tipos diferentes de talas/imobilizações para dedo em martelo. O objetivo é manter o dedo reto até a cicatrização do tendão. Na maioria das vezes, uma tala é utilizada de forma contínua por oito semanas (Figura 4). Nas três a quatro semanas seguintes, a maioria dos pacientes começa a utilizar a tala por períodos mais curtos. O dedo normalmente recupera função e aparência aceitáveis com este tratamento. No entanto, não é incomum que haja correção incompleta ao fim do tratamento. O cirurgião de mão ou o terapeuta de mão orientará quanto ao uso da tala e à realização de exercícios para manter a mobilidade da articulação intermediária (articulação interfalangeana proximal) para que o dedo não fique rígido. Quando o dedo em martelo estiver cicatrizado, o cirurgião ou o terapeuta de mão irão ensinar exercícios para ganho de movimento da ponta do dedo.
O dedo em martelo é uma deformidade do dedo que ocorre quando o tendão que estica o dedo (tendão extensor) rompe. Quando uma bola ou outros objetos atingem a ponta do dedo ou do polegar e dobra-a de forma forçada, a energia rompe o tendão que estende o dedo (Figura 1e 2). A força da pancada pode chegar a arrancar um pedaço de osso junto com o tendão (Figura 3). A ponta do dedo ou polegar não consegue ser estendida.
Os casos mais graves, com ruptura total do tendão e/ou fraturas com fragmentos maiores, devem ser tratados cirurgicamente. Durante o procedimento, é feita a sutura do tendão, seguida da estabilização ou fixação da fratura. Pode ser necessário usar pinos ou fios metálicos para essa fixação, que permanecem de forma a bloquear e imobilizar a fratura durante o tempo de consolidação óssea, que dura cerca de seis a oito semanas.
Os dedos dos pés podem ficar deformados após serem submetidos à pressão crônica e ao estresse, problemas comuns causados pelo uso de sapatos de bico fino e salto alto. Os ligamentos e os tendões ao redor das articulações são torcidos, desalinhando e inflamando os dedos. O dedão é o mais suscetível a esse tipo de lesão, conhecida popularmente como joanete. Além disso, fraturas, deslocamentos e malformações podem afetar os dedos. Caso o problema seja identificado com antecedência (dependendo da causa), deve ser possível alinhar os dedos com tratamentos não cirúrgicos. Em casos graves, uma cirurgia corretiva pode ser necessária.
Podem ser utilizadas também técnicas para analgesia local, principalmente nas primeiras sessões, como o uso de termoterapia e massagem local, o que ainda reduz o edema. Posteriormente, é dada maior ênfase para os exercícios para ganho de força e o uso de massagens na cicatriz, que diminui o risco de aderência dos tecidos locais.
O diagnóstico do dedo em martelo é feito, principalmente pela característica clínica da lesão, já que é fácil identificar a posição que o dedo fica. Normalmente, é solicitada uma radiografia para avaliar a extensão do trauma e descartar alguma fratura grave ou ruptura do tendão.
Dedos que começam a entortar sem causa aparente precisam de avaliação médica rápida, pois podem ser sintomas de algo mais grave, como um derrame. Tanto a artrite como a artrose são doenças tratadas pelo médico reumatologista, mas o acompanhamento com um ortopedista é importante.
O que é osteoartrite ou artrose ? É uma doença que se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular , dor e por alterações ósseas – popularmente conhecidas como "bicos de papagaio". As mulheres são mais acometidas que os homens, em uma proporção de 3 para 1.
O dedo trava quando um dos tendões que flexiona o dedo se inflama ou incha, geralmente com uma área redonda e elevada (nódulo) na palma da mão. A inflamação e o edema podem causar dor na região palmar e na base do dedo, especialmente quando o dedo é flexionado e estendido.
Colocar a mão aberta em cima de uma superfície, como uma mesa. Depois, tentar esticar o máximo que puder o dedo em gatilho e o segurar nesta posição por cerca de 10 minutos. Voltar lentamente ao ponto inicial e repetir o exercício 3 vezes.
1- Comece com a mão aberta e os dedos bem esticados. Dobre todos os dedos até que suas pontas toquem o meio entre os dedos a palma (formando um quadrado com os dedos), depois estique todos (figura na sequência 1 para 2). Faça isso 10 vezes e repita tudo mais 2 vezes.
Cirurgia de dedo em gatilho dura em media 15 minutos, mas o tempo de sala, sedação, anestesia, recuperação varia de 1-3 horas.
Na maioria dos casos, a paroníquia pode ser tratada apenas com compressas quentes, 3 a 4 vezes por dia, e higiene adequada do local. Se houver sinais de pus, o recomendado é drená-lo. Se a quantidade de pus for pequena, uma massagem suave no dedo imerso em água morna costuma facilitar a drenagem.
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