Estudos apontam que aproximadamente 75% dos indivíduos expostos a contaminações por acidentes nucleares apresentam alguma forma de sintomas psicológicos, desde a incapacidade de dormir à dificuldade de concentração e isolamento social.
104 pessoas
O trabalhador exposto à radiação explica ainda que muita gente que esteve no local do acidente hoje tem problemas cardíacos, câncer e distúrbio mental, além de sofrer com preconceito. O Revista Brasil fala até o dia 13 de setembro sobre esse acidente radioativo.
Principais consequências do excesso de radiação
Causas do acidente com o Césio-137 Atraídos pela luminescência do césio, adultos e crianças o manipularam e distribuíram entre parentes e amigos. Um complexo encadeamento de fatos resultou na contaminação de três depósitos de ferro-velho, um quintal e diversas residências e locais públicos.
Porque o núcleo dos átomos de césio radioativo, chamado césio 137, se parte com muita facilidade. Partindo-se, libera partículas subatômicas que escapam do núcleo e vão se chocar com os elétrons localizados na periferia do átomo. Resultado: a energia dos elétrons aumenta. ... Daí o brilho do césio 137.
As pessoas que tiveram contato com o material radioativo – contato direto na pele (contaminação externa), inalação, ingestão, absorção por penetração através de lesões da pele (contaminação interna) e irradiação- apresentaram, desde os primeiros dias, náuseas, vômitos, diarreia, tonturas e lesões do tipo queimadura na ...
a) Para determinar a meia-vida do césio, basta marcar um ponto entre 60 e 40 no eixo y (onde fica a porcentagem) do gráfico, ir até a curva e, em seguida, descer em direção ao eixo x (onde fica o tempo). Ao realizar esse procedimento, obtemos que a meia-vida do césio é de aproximadamente 30 anos.
No dia 13 de setembro de 1987, foi retirado do Instituto Goiânio de Radiologia (IGR), abandonado e semi-demolido, o cabeçote de um aparelho de radioterapia, contendo uma cápsula com 50,875 TBq (1,375 KCi) de Césio-137.
As medidas tomadas foram: Isolamento das pessoas que tiveram contato direto com o material radioativo. Descontaminação de todas as pessoas que entraram em contato direto ou indireto.
No acidente com o Césio 137, em Goiânia, foram produzidas grandes quantidades de Azul da Prússia, pois este havia sido utilizado antes nas vítimas de Chernobyl, que também foram contaminadas por césio (subproduto da fissão). Em Goiânia, ele foi aplicado na superfície do corpo das vítimas e dos materiais radioativos.
O Césio é um isótopo radioativo resultante da fissão nuclear de urânio ou plutônio, o problema é que este isótopo se desintegra e dá origem ao Bário 137m, daí o número 137, a partir deste acontecimento é que o composto passa a emitir radiações gama.
Minerais de césio também são encontrados nos Estados Unidos ( Dakota do Sul e Maine ), África Austral ( Karib ) e em Zimbábue (Bikita). O césio é obtido por eletrólise do cianeto fundido ou de numerosas outras maneiras.
O bário é um elemento químico tóxico, de aspecto prateado, com alto ponto de fusão, que pode ser encontrado no mineral barita, não sendo encontrado livre na natureza, devido a sua elevada reatividade. Encontra-se no estado sólido à temperatura ambiente.
O Césio 137 é um isótopo radioativo resultante da fissão de urânio ou plutônio, é usado em equipamentos de radiografia, até aí tudo bem, o problema ocorre quando este isótopo é desintegrado e dá origem ao Bário 137m que passa a emitir radiações gama.
Metal
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