SE O PAI FOR DO GRUPO A: *Com mãe do grupo A: o filho será do grupo A ou O. *Com mãe do grupo B: o filho será do grupo A, B, AB ou O. *Com mãe do grupo AB: o filho será do grupo A, B ou AB. *Se a mãe for do grupo O: o filho será do grupo A ou O.
Um pai e uma mãe de tipo sanguíneo "A positivo" PODEM ter filhos tipo "O negativo". Cada pessoa carrega dois genes que definem o ABO e o Rh, um deles veio do pai e outro da mãe. Quando um dos genes é A (ou B), a pessoa já vai vai ser A (ou B), mesmo que o outro gene seja o tipo "silencioso".
Quando a mulher tem sangue fator Rh negativo, ou seja, é A negativo, B negativo, AB negativo ou O negativo, os cuidados têm de ser redobrados ao engravidar. A primeira coisa a se descobrir é o fator Rh do sangue do marido. Se ele tiver Rh contrário, ou seja, for Rh positivo, o bebê tem 50 % de chance de ser como o pai.
Se o pai da criança tiver RH negativo, o pré-natal segue sem intercorrências. No entanto, se o pai tiver RH positivo, ou seja, tiver a incompatibilidade do fator RH entre os pais da criança, o bebê tem 50% de chance de contrair a doença.
O fator Rh foi descoberto em 1940 por dois pesquisadores: Landsteiner e Wiener. A descoberta veio a partir de observações feitas após colocarem sangue do macaco do gênero Rhesus em coelhos. Após aplicarem o sangue do macaco, notou-se que o sangue dos coelhos aglutinava.
Se uma pessoa é do grupo negativo e recebe sangue de um doador positivo, seus anticorpos vão reagir ao detectar células incompatíveis com seu sangue, o que pode ser fatal. Com base nessa mesma lógica os portadores de sangue O- são considerados os doadores universais.
Ainda mais raro, o sangue do tipo AB tem como característica o fato de não possuir anticorpos nem contra o sangue do tipo A e nem contra o sangue do tipo B. Isso significa que as pessoas desse grupo sanguíneo podem receber sangue de qualquer tipo sem que haja risco de reações adversas.
O fenótipo D negativo Geralmente, resulta da total ausência da proteína RhD da membrana da hemácia. A causa mais frequente do fenótipo D- é a completa deleção do gene RHD em homozigose. Existem ainda casos de deleção em apenas um dos genes (heterozigose) ou a formação de um gene híbrido da junção de RHD com gene RHCE.
A tipagem do fator Du (ou "Rh fraco") era justificada quando os reagentes para a tipagem do fator Rh permitiam a expressão de resultados suspeitos em pacientes (algumas expressões Rh eventualmente não reagiam in vitro com alguns reagentes do mercado).
Para saber se uma pessoa possui Rh+ ou Rh-, é realizado um exame no qual se mistura o amostra de sangue em uma solução de Rh. Se ocorre aglutinação das hemácias, o sangue é do tipo Rh+, se não ocorrer é porque a pessoa é Rh-.
A PAI é positiva. O que significa isso? A pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) é um teste OBRIGATÓRIO em toda rotina pré-transfusional, na avaliação de doadores de sangue e de gestantes (independente do RhD). É também chamada de Coombs indireto.
A identificação de anticorpos irregulares é de suma importância no rastreio aos doadores de sangue afim de detectar eventuais aloimunização, testes pré- transfusionais aos receptores de transfusões sanguíneas, assim evitando reações transfusionais.
São assim chamados porque são formados em resposta a uma aloimunização, quando um indivíduo recebe hemácias com antígenos diferentes, por transfusão ou gestação, e seu organismo o reconhece como não-próprio. Esses anticorpos têm significado clínico quando são ativos a 37ºC e são detectados com soro de Coombs.