É uma técnica para facilitar o desenvolvimento da fala. A aplicação é desenvolver códigos manuais que obedeçam à estrutura gramatical da língua oral, para que ele seja utilizado simultaneamente como recurso para o processo de aquisição da linguagem.
Eram indicados trabalhos fora da sala de aula com terapias fonoaudiológicas para desenvolvimento da fala e adaptação de próteses auditivas; porém, mesmo com todos esses esforços individuais e familiares, um número significativo de estudantes não alcançava sucesso.
São comuns nesse contexto instruções para, por assim dizer, etiquetar o mundo para os surdos, escrevendo-se em todos os lugares os nomes das coisas e, em alguns casos, utilizam-se alguns sinais da Libras como forma de recursos mnemônicos.
Durante o período em que o Oralismo esteve presente nas escolas, ou seja, de 1952, com a fundação da atual EMEBS Helen Keller, até a década de 1990, os professores tinham uma caixinha de imagens, geralmente quadrada e de madeira, com muitas figuras que recortavam de revistas, livros e panfletos. As fichas geralmente tinham o mesmo tamanho e eram separadas por letras na ordem alfabética, um recurso interessante para ampliação de vocabulário. No entanto, o que era cobrado dos alunos ultrapassava seus limites físicos/biológicos: neste caso, não tinham a audição.
A língua inglesa é IMPRESCINDÍVEL nos dias atuais, pois a globalização faz com que se torne algo FUNDAMENTAL. O Inglês é a língua internacional, a língua dos estudos, das viagens, dos negócios, enfim, a língua da COMUNICAÇÃO com todo o MUNDO.
A preocupação da Comunicação Total são os processos comunicativos entre surdos e surdos e entre surdos e ouvintes. … A Comunicação Total defende a utilização de inúmeros recursos linguísticos, tais como, a língua de sinais; linguagem oral; códigos manuais, entre outros.
As segundas autoras, por sua vez, trazem falas do que acontecia nas décadas de 80/90 do século passado no INES, em sua escola de aplicação que era frequentada exclusivamente por surdos. O projeto desenvolvido na década de 80 era o mesmo proposto pela diretora do período de 1951/1961, Ana Rímoli de Faria Dória, sob uma ótica oralista exclusivamente. Essa professora produziu um material nessa abordagem com o título de Compêndios de educação da criança surda-muda , o qual perpassou décadas sendo material pedagógico utilizado no ensino desses estudantes. As autoras indicam que em 1989 teve início, no instituto, um período de questionamentos acerca da eficácia dos métodos orais.
A consequência de um ensino bilíngue de fato mostra à sociedade que surdos são tão capazes de aprender quanto ouvintes; aos professores, que é possível trabalhar de maneira diferente explorando a condição visual propícia para a comunidade surda e, aos surdos, que escola é, sim, o lugar deles.
A Comunicação Total também não conseguiu fazer com que os deficientes auditivos alcançassem sucesso escolar e autonomia social, uma vez que seus pressupostos são parecidos com os do Oralismo. A diferença está na aceitação de sinais, descolados de contexto e sobrepostos como forma de comunicação, algo inaceitável ao Oralismo.
A língua oral ainda tinha um papel importante no processo. Orientações aos pais eram dadas a fim de que seus filhos deficientes aprendessem a leitura labial, para que, dessa forma, pudessem acompanhar os conteúdos escolares ministrados pelos professores. Em síntese, o que mudou de fato foi uma aceitação de sinais. Mudou-se o nome, mas a ênfase e a concepção de sujeito e língua permaneceram as mesmas do Oralismo.
Este artigo teórico busca construir o histórico da educação de surdos no Brasil. A partir da análise das abordagens de ensino: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo, discutem-se práticas pedagógicas implementadas nas escolas nos diferentes momentos históricos. O mote desta discussão e análise são as orientações pedagógicas e, em específico, as atividades desenvolvidas em sala de aula. Ao pensarmos a educação de surdos e a implicação das abordagens nos diferentes períodos, não se pode construir um continuum linear e sequencial, mas uma existência diluída e difundida em graus diferenciados nos diversos períodos históricos. A divisão didática das três grandes abordagens não pode comprometer a compreensão deste objeto, tornando-a simplista. Os impactos para a educação de surdos das diferentes abordagens podem ser constatados no processo de escolarização desses estudantes. Destaque para o fato de que práticas caracterizadas por uma abordagem que, teoricamente, estaria no século XIX, estão presentes de forma efetiva em sala de aula e nas práticas pedagógicas, na relação professor–aluno e na representação social que ainda se tem do estudante surdo no espaço escolar.
As primeiras, trazem uma discussão de Skliar (1998) em uma análise da condição da proibição da língua de sinais em busca de uma unificação do Estado italiano, contextualizam a proibição da língua de sinais e de qualquer outra. Nesse contexto, a eliminação da língua de sinais das escolas contribuía para atenuar um fator de desvio linguístico, obrigando também as crianças surdas a aprender a falar a língua comum, a despeito da sua incapacidade orgânica de fazê-lo. (SKLIAR, 1998, p. 54).
Desta maneira a atividade descrita não é uma possibilidade de apropriação da LP como L2, ela não cumpre a função, o alfabeto manual não é suficiente. O ensino de uma segunda língua não pode ser traduzido por meio da sobreposição de línguas, principalmente porque tratamos aqui de línguas de modalidades diferentes (oral auditiva - L.P e espaço visual - Libras).
À época, a escola para esse público era muito mais um espaço terapêutico do que necessariamente escolar. O trabalho dos professores não era apenas o de passar conteúdos e discutir os conceitos, mas, sobretudo, o de reabilitação da fala, ainda que para tal utilizassem recursos muito próximos aos que eram utilizados com crianças ouvintes e os pressupostos de alfabetização se aproximavam muito.
Por isso, não basta apresentar atividades em que a Libras aparece fora do seu contexto dialógico e despregada do discurso, nem a Língua Portuguesa travestida de Língua de Sinais. É preciso trabalhar cada uma das línguas em sua totalidade e complexidade, sendo respeitados os aspectos específicos de cada uma. As atividades misturam as duas como se fossem uma e não conseguem trabalhar L1 e nem L2 de forma a possibilitar a apropriação pelo aluno.
Estudar é fundamental para crescermos profissional e pessoalmente. Com o estudo você pode desenvolver novas habilidades, tomar boas decisões, superar seus medos e acima de tudo, ser uma pessoa melhor.
Este artigo, de cunho teórico documental, resulta de pesquisa bibliográfica e de pesquisa de campo, por meio da coleta de orientações pedagógicas e atividades escolares, a partir das quais foi possível a construção de um texto científico que traz para este diálogo as práticas pedagógicas desenvolvidas nos diferentes modelos de educação de surdos por meio das abordagens: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo.
Na significação dada à educação bilíngue para surdos pelo Decreto, observa-se que a Libras assume papel central, fato que demanda “mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos”. [...] no documento da Política de educação Especial, tal educação é caracterizada como “o ensino escolar na língua portuguesa e na língua de sinais... além de haver o ensino da língua portuguesa como segunda língua na modalidade escrita para os alunos surdos”. Assim, de forma contrária ao disposto no Decreto, a Política, ao orientar sobre a educação de alunos surdos, não deixa claro qual língua deverá ser utilizada pelo professor nas salas de aulas inclusivas (língua portuguesa ou Libras), desconsiderando o fato de ser impossível o uso de ambas concomitantemente.
A língua oral como meio e fim dos processos educativos impede a participação efetiva desses alunos. A crença é de que as próteses auditivas e o longo treinamento de fala possam promover a integração dos surdos no processo educativo, com limitações, claro, por se tratar de pessoas com deficiência.
Em algumas atividades, era pedido aos estudantes que observassem as bocas, tentassem reproduzir os sons e os associassem a uma letra, em que cada uma das fotos representava a articulação de um fonema. Esse processo é o de validação e treinamento de leitura labial. Tratava-se do método trabalhado pelos terapeutas (para algumas crianças) fora da escola e dentro da unidade escolar pelo pedagogo/professor responsável pela turma.
Assim como percebemos que, na prática, Oralismo e Comunicação Total apresentavam as mesmas premissas, quando falamos de bilinguismo muitas vezes o que muda, na prática, é a inserção da Língua de Sinais nas atividades escolares. Assim, é necessário ainda entender qual concepção de língua se utiliza para pensar as atividades e os modelos bilíngues.
A Língua de Sinais não pode ser entendida apenas como um código para comunicação, ela é um sistema completo e na atividade o que percebemos é uma sobreposição, a ideia equivocada de que o alfabeto manual é Libras, criando uma ideia mística de que basta fazer uma adaptação desta natureza para tornar a atividade bilíngue.
A partir do histórico construído, pode-se perceber que as mudanças de nomenclatura não implicam necessariamente mudanças conceituais ou práticas, entendidas aqui como as atividades desenvolvidas em sala de aula com os estudantes surdos.
Logo, o bilinguismo é uma filosofia educacional, na qual, quando é aplicada à Educação de Surdos, há a associação da língua de sinais, a qual deve ser a língua materna do indivíduo surdo e expressada por meio de gestos, com a língua falada oralmente no país, sendo essa a segunda língua do surdo e expressada através da ...
Já a proposta de ensino bilíngüe contrapõe-se ao oralismo porque considera a comunicação visual e gestual prioritária no ensino da linguagem. E se diferencia da comunicação total, pois defende fundamentalmente a língua de sinais na educação do surdo, não misturando uma manifestação lingüística com a outra.
A preocupação da Comunicação Total são os processos comunicativos entre surdos e surdos e entre surdos e ouvintes. ... A Comunicação Total defende a utilização de inúmeros recursos linguísticos, tais como, a língua de sinais; linguagem oral; códigos manuais, entre outros.
Comunicação Total Define-se como uma filosofia que requer a incorporação de modelos auditivos, manuais e orais para assegurar a comunicação eficaz entre as pessoas com surdez. Tem como principal preocupação os processos comunicativos entre surdos e surdos, e entre surdos e ouvintes.
O insucesso do Oralismo deu origem a novas propostas em relação á educação da pessoa surda. A abordagem que surgiu por volta de 1970 foi chamada de Comunicação Total. Os alunos então utilizavam os sinais em contato com outros surdos fluentes. ...
No século seguinte, nos Estados Unidos, Thomas Hopkins Gallaudet e Laurent Clerc (1815) unem o léxico da língua de sinais francesa com a estrutura da língua francesa, adaptando para o inglês, em 1815. Disto surgiram os primeiros esboços da Comunicação Total.
O educador Samuel Heinicke foi o precursor da Comunicação Total. b. O Congresso Internacional de Milão determinou a transformação do ensino individual para a criação de escolas para surdos.
O bilingüismo favorece o desenvolvimento cognitivo e a ampliação do vocabulário da criança surda. A aquisição da língua de sinais vai permitir à criança surda, acessar os conceitos da sua comunidade, e passar a utilizá-los como seus, formando uma maneira de pensar, de agir e de ver o mundo.
1 Por educação bilíngue estamos nos referindo à escola de educação básica para alunos surdos, em que duas línguas são trabalhadas: a Libras e a Língua Portuguesa, sobretudo, na sua modalidade escrita.
A proposta bilíngue segundo Quadros (1997. pg. 32 e 33) é trabalhar todos os conteúdos na língua nativa das crianças surdas, ou seja, LIBRAS e trabalhar a língua portuguesa momentos específicos das aulas com leitura e escrita da língua.
O bilinguismo na escola é muito importante para a formação do aluno, sobretudo, no contexto atual. O aprendizado do inglês pode contribuir em diversos âmbitos da vida do estudante, inclusive, no mercado de trabalho e na construção de relações e de uma comunicação internacional.
Como proposta educacional, o bilinguismo ganhou força nos inícios dos anos 1960, nos Estados Unidos da América e foi implementado, em 1979, em Paris, quando Danielle Bouvet iniciou a sua primeira turma bilíngue, em que a Língua Gestual Francesa foi ensinada como língua materna dos Surdos e a Língua Francesa como ...
Falar inglês é essencial pois esta é uma das línguas mais faladas no mundo. ... Isso faz com que haja a necessidade dos funcionários falarem outro idioma, nesse caso o inglês é fundamental por ser um idioma universal. Grande parte das empresas no mundo esperam que seus funcionários entendam essa língua.
Resposta: Há vários fatores que podem nós influenciar a falar a língua inglesa. Explicação: dentre eles está a necessidade de aprender uma língua estrangeira no trabalho, aprender por pura vontade ou somente por querer se tornar uma pessoa mais culta.
Facilita o acesso a outras culturas Por isso, estudar esse idioma permite um contato mais aprofundado com a cultura de outros países, seja por meio de viagens ou mesmo filme, músicas, livros e pesquisas na internet. Ser fluente em inglês significa também ter a capacidade de conversar com pessoas de culturas diferentes.
Estudar é fundamental para crescermos profissional e pessoalmente. Com o estudo você pode desenvolver novas habilidades, tomar boas decisões, superar seus medos e acima de tudo, ser uma pessoa melhor.
Estudos no mundo todo comprovam que aprender coisas novas é o melhor recurso pra manter a mente jovem. Expandir o conhecimento é tão importante quanto praticar atividade física. Quando a gente aprende, novas conexões entre os neurônios são criadas e ainda deixamos mais fortes os que já existem.
A língua inglesa é imprescindível nos dias atuais, pois a globalização faz com que se torne algo fundamental. O inglês é a língua internacional, a língua dos estudos, das viagens, dos negócios, a língua da comunicação com todo o mundo.
A língua inglesa é IMPRESCINDÍVEL nos dias atuais, pois a globalização faz com que se torne algo FUNDAMENTAL. O Inglês é a língua internacional, a língua dos estudos, das viagens, dos negócios, enfim, a língua da COMUNICAÇÃO com todo o MUNDO.
O inglês é muito importante para o trabalho, mas ultimamente, tornou-se uma obrigação. A pessoa que não saiba o básico da língua, pode acabar perdendo muitas oportunidades no Brasil. ... A maior parte da internet está em inglês, é muito mais fácil achar informações na língua.
Ler cardápios e placas e pedir informações, mesmo em locais onde o inglês não é a língua oficial, torna a viagem muito mais agradável. Além disso estar seguro com a língua é ótimo para fazer amizades e conhecer residentes. Aprender inglês tem muitas vantagens, não é mesmo?১৩ আগস্ট, ২০১৯
À medida que o mundo fica menor e interligado, ser capaz de se comunicar com pessoas de diferentes países torna-se uma habilidade muito valiosa. Aprender inglês pode realmente aumentar suas oportunidades de emprego e ajudá-lo a expandir seus talentos, em um âmbito internacional.
Em vários lugares e, até mesmo, na própria língua portuguesa podemos observar a existência do inglês e sua influência em nosso cotidiano. Futebol, shopping center,milk-shake, fast food, são exemplos de palavras e locais presentes em nosso dia a dia, dos quais sofremos algum tipo de influência.
Uma em cada cinco pessoas no mundo fala ou pelo menos entende inglês. A língua inglesa tem mais de 400 milhões de falantes nativos e é um dos idiomas oficiais ou principais de mais de 50 países. ... Você vai se sentir mais confortável falando inglês, mesmo com falantes nativos, e vai ganhar o respeito do seu chefe.
Aprender um novo idioma abre sua mente para experiências e para possibilidades. Conhecer uma nova cultura, viajar pelo mundo e experimentar seus sabores é muito mais fácil quando a gente fala a língua do país que está nos recebendo. ... Falar a língua das pessoas também é importante na construção de relações interpessoais.