A doutrina, de forma unânime, confere pouco valor probatório ao inquérito policial. Significa dizer que as provas nele reunidas não se prestam, por si sós, para fundamentar uma sentença condenatória, sendo necessária, portanto, a repetição em Juízo de algumas das provas produzidas.
O trabalho também mostra que os vícios no Inquérito Policial são classificados em irregularidades, invalidações ou inexistências, que surgem no decorrer dessa espécie de Investigação Preliminar, podendo ensejar trancamento ou nulidade do próprio Inquérito Policial, bem como gerar eventuais nulidades no processo penal ...
No processo penal há três diferentes níveis de cognição, segundo se busque um juízo de possibilidade, de probabilidade ou de certeza. ... Já para o início de uma ação penal, é necessário tão somente um juízo de probabilidade, que seria o predomínio das razões positivas que afirmam a existência do delito e sua autoria.
Instaura-se formalmente o inquérito de ofício, por portaria da autoridade policial, pela lavratura de flagrante, mediante representação do ofendido ou requisição do juiz ou do Ministério Público, devendo todas as peças do inquérito ser, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas.
A psicologia cognitiva surgiu formalmente entre 1950 e 1970, na tentativa de investigar os processos mentais subjacentes ao comportamento humano (Anderson, 2004). A Segunda Guerra Mundial, o computador e a lingüística foram as três principais influências para o desenvolvimento posterior desse campo de pesquisa.
Sendo assim, o cognitivismo se propõe a explicar apenas a aquisição da informação, a aprendizagem da informação. Várias são as abordagens, pertencentes ao cognitivismo, que se propuseram a contribuir cientificamente ao estudo da aprendizagem.
O estereótipo é outro fenômeno a ser destacado, ele pode ser entendido como uma ferramenta cognitiva utilizada para categorizar na memória a pluralidade dos elementos sociais, com o objetivo de auxiliar o indivíduo a organizar e compreender de forma menos complexa seu ambiente.
Em psicologia e na ciência cognitiva, um esquema é uma estrutura mental que representa algum aspecto do mundo. As pessoas usam esquemas para organizar o conhecimento atual e providenciar uma base para compreensão futura. Exemplos de esquemas incluem estereótipos, papel social, visão de mundo e arquétipos.
Os Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs) são padrões emocionais e cognitivos responsáveis por processos de funcionamento da personalidade, definidos como crenças e sentimentos tomados como verdades sobre si e sobre o mundo (Young, Klosko, & Weishaar, 2008).
Segundo a Teoria de Piaget, o crescimento cognitivo da criança se dá por assimilação e acomodação. O indivíduo constrói esquemas de assimilação mentais para abordar a realidade. ... É através das acomodações (que, por sua vez, levam à construção de novos esquemas de assimilação) que se dá o desenvolvimento cognitivo.