Após a camada glomerulosa vem a fasciculada, que libera os glicocorticoides (o principal é o cortisol), que são responsáveis pelo metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas no organismo. A última camada do córtex adrenal é a reticulada, que produz hormônios androgênios.
O hormônio adrenocorticotrófico, também conhecido como corticotrofina e pela sigla ACTH é produzido pela hipófise e serve especialmente para avaliar problemas relacionados às glândulas pituitária e suprarrenais.
O cortisol é uma hormona corticosteroide da família dos esteroides, produzido pela parte superior da glândula suprarrenal (no córtex suprarrenal, porção fasciculada ou média) diretamente envolvido na resposta ao estresse.
O ACTH, Hormônio Corticotrófico ou Corticotrofina, é um dos hormônios que a adeno-hipófise produz. Um tipo celular presente na porção anterior da hipófise, as células corticotróficas, são as produtoras do hormônio. Essa produção é regulada, é claro! E quem faz esse controle é o hipotálamo.
Concentrações elevadas de potássio estimulam a secreção de aldosterona por promover a despolarização das células da glomerulosa, com consequente fosforilação de proteínas que resultam em uma maior secreção do hormônio. Como resultado, uma maior carga de potássio passará a ser excretada na urina.
Aldosterona é um hormônio envolvido no controle da pressão arterial e do metabolismo renal de água e sal. Favorece a retenção de sódio (sal) e, assim, o acúmulo de água no corpo. Assim, quando em excesso, para ser mais sal e água de circulação aumenta a pressão do sistema.
A aldosterona é a molécula efetora final do sistema renina-angiotensina e atua nas células epiteliais do néfron distal e do cólon promovendo a reabsorção de sódio e excreção de potássio. A água segue o movimento do sódio via osmose, estabilizando o volume plasmático e conseqüentemente a pressão arterial (3).
O hormônio antidiurético (ADH) é produzido pelo hipotálamo e secretado pela neuro-hipófise. Esse hormônio é um polipeptídeo que apresenta nove aminoácidos e atua, principalmente, nos rins, nos quais proporciona uma maior reabsorção de água. ... Devido a sua ação vasoconstritora, ele também é denominado vasopressina.
A doença de Addison é diagnosticada demonstrando-se a incapacidade do ACTH exógeno de elevar o cortisol plasmático. Diagnostica-se insuficiência suprarrenal secundária por teste de estímulo prolongado ao ACTH, teste de estímulo de glucagon ou teste de tolerância à insulina.
A doença de Addison pode ser causada por uma reação autoimune, câncer, infecção ou alguma outra doença. A pessoa com doença de Addison sente fraqueza, cansaço e tontura ao se levantar após estar sentada ou deitada e pode apresentar manchas escuras na pele.
A insuficiência adrenal secundária consiste na hipofunção adrenal decorrente da falta do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Os sintomas são os mesmos que para a doença de Addison como fadiga, fraqueza, perda ponderal, náuseas, vômitos e diarreia, mas geralmente com menos hipovolemia.
A Insuficiência Adrenal (IA) é uma patologia de etiologia diversa que está associada à baixa produção dos glico e mineralocorticóides, hormônios produzidos no córtex das glândulas adrenais. Pode-se ter vários tipos de insuficiência adrenal e ainda várias classificações.
O diagnóstico de insuficiência adrenal primária pode ser feito apenas com dosagens séricas basais de cortisol, que vai estar reduzido, e de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que, compensatoriamente, aumenta(11- 13).
Em casos de insuficiência adrenal aguda deve-se administrar uma dose elevada de hidrocortisona intravenosa (100 mg em bolus seguido por uma infusão de 100-200 mg em 24h). Em pacientes com hipovolemia ou hiponatremia, a solução isotônica intravenosa deve ser ofertada.
O cortisol alto pode originar sinais e sintomas como:
O principal mineralocorticóide é a aldosterona, um hormônio que atua sobre os rins, estimulando a reabsorção de sódio, de modo a que este não seja eliminado com a urina, o que origina uma maior retenção de líquidos no organismo.
A insuficiência supra-renal aguda (AAI) é uma doença rara, grave, causada por quebra repentina na produção de esteróides da supra-renal (cortisol e aldosterona). Representa uma emergência médica, pelo que o reconhecimento rápido e terapia imediata são fundamentais para a sobrevivência, mesmo antes do diagnóstico.
São tumores benignos conhecidos como adenomas. Eles geralmente ocorrem em apenas uma das glândulas suprarrenais, mas às vezes podem afetar ambas as glândulas. A maioria das pessoas com adenomas suprarrenais não apresentam sintomas e não sabe que tem a doença.