“O Enfermeiro tem um papel muito importante no aleitamento materno como o de acolher a gestante durante o pré natal, orientar e sanar dúvidas sobre amamentação, apoiar e incentivar a amamentação na primeira hora após o parto, o que reduz, consideravelmente, a mortalidade neonatal”, explica. Para as mães Dra.
Avaliação perineal: presença ou ausência de incontinência urinária, grau de laceração, episiotomia e edema de vulva; Avaliação Abdominal: Palpação do útero a fim de acompanhar o processo de involução uterina, presença ou ausência de diástase.
Inspecionar diariamente o períneo e o estado dos genitais externos: condições de higiene, cicatrização da episiotomia/laceração, presença de edema, hematoma e sinais de inflamação. Observar continuamente e registrar lóquios: cor, odor, quantidade e aspecto.
As três fases do puerpério, período vivido pela mãe logo após a gestação
O puerpério possui três fases e este período envolve transformações características como:
Durante o puerpério a mulher passa por muitas alterações hormonais, físicas e emocionais. Neste período é normal o aparecimento de um tipo de "menstruação", que é na verdade um sangramento normal causado pelo parto, chamado de lóquios, que se inicia de forma abundante, mas que vai diminuindo pouco a pouco.
Assim, mulheres que amamentam têm puerpério mais duradouro. Alguns consideram o período de 45 a 60 dias pós-parto, pois acredita-se que nesta fase todos os órgãos (exceto as mamas) já retornaram às condições prévias, independentemente da amamentação.
O puerpério é popularmente conhecido como a quarentena ou resguardo, que são os 45 dias após o nascimento do bebê. Além da queda da produção hormonal, o corpo passa por diversas transformações, sendo a principal a retomada dos órgãos internos ao mesmo estágio antes da gravidez.
O resguardo quebrado pode trazer riscos à saúde da mulher e à do seu parceiro. O papai e a mamãe precisam saber que devem respeitar o tempo recomendado por especialistas antes de retomarem a atividade sexual depois do parto. Se o casal desobedecer a essa orientação, poderá desenvolver infecções.
“O pós-parto é um momento em que pode haver recaídas de comportamentos ansiosos que podem estar presentes há mais tempo”, comenta o especialista. Também existe a possibilidade de as aflições e angústias fora do normal sentidas pela primeira vez após a chegada do bebê não desaparecerem por si só, sem tratamento.
Fortes dores de cabeça ou cefaleia ocorrem também em casos de pré-eclâmpsia, complicação relacionada à pressão arterial que pode surgir em determinadas situações após o parto. É importante ao sentir dor de cabeça de forma constante consultar imediatamente o médico para verificar a causa exata do problema.
— A dor de cabeça após a cirurgia cesariana pode ser um sintoma ou uma causa, mas via de regra, é um sintoma. O uso de medicamentos, um edema (acúmulo anormal de líquido) ou a cefaleia pós-ráqui podem ser o problema. A cefaléia pós-ráqui é rara, mas pode se apresentar em algumas mulheres.
O tratamento para cefaleia pós raqui é simples e depende somente da paciente. Além do uso de medicamentos comuns para alivio de dor como o paracetamol, o repouso é indispensável.
Na maioria dos casos surge nas primeiras 24 horas; A cefaleia desaparece da seguinte maneira: Espontaneamente, dentro de uma semana; • Dentro de 48 horas após tratamento farmacológico ou após tamponamento sanguíneo epidural.
A cefaleia pós-raqui, também conhecida como cefaleia pós-raquianestesia, é um tipo de dor de cabeça que surge algumas horas ou dias após a administração do anestésico e que pode desaparecer espontaneamente em até 2 semanas.
Deitar com a barriga para baixo costuma ser a forma mais eficaz de aliviar a dor. Em alguns casos, a cefaleia é tão intensa, que o paciente só consegue tolerá-la se ficar o dia inteiro deitado, às vezes até com a cabeça pendendo pra fora da cama, abaixo do nível do corpo.
Os efeitos colaterais da anestesia raquidiana Seus efeitos podem ser reduzidos com repouso (deitar-se) e analgésicos. Outros efeitos esperados são a pressão baixa, sensação de não conseguir respirar, formigamento no pós-operatório, tremores, coceira ou irritação na pele e até sonolência.