Aparecido no fim do século XIX, o sionismo foi um movimento nacionalista judaico que tinha por objetivo central a defesa da formação de uma nação judaica, bem como da criação do Estado judeu, ou uma Eretz Israel, isto é, a “Terra de Israel”.
O sionismo deriva da bíblica "Sion", que designa Jerusalém ou o povo judaico. Exilado e disperso, o povo judaico tem a esperança de retornar à Palestina. ... Depois do extermínio dos judeus pelos nazistas, os judeus procuraram refúgio na Palestina e a ideia sionista se concretizou com a criação do Estado de Israel em 1948.
O sionismo foi o movimento que impulsionou a decisão da criação de um Estado independente para os judeus no território palestino. Com a realização do Primeiro Congresso Sionista, em 1897, os sionistas marcaram seu nome na história. ... A maior realização sionista foi a efetiva criação do Estado de Israel.
O sionismo, ou movimento sionista, foi criado por intelectuais judeus no início da década de 1890 e tinha por objetivo principal o combate ao antissemitismo (aversão ao povo judeu que se espalhou pelo mundo após a dissolução dos antigos reinos judeus na Idade Antiga), que subsistia na Europa desde a Idade Média e que ...
Na chamada Declaração de Balfour, de 2 de novembro de 1917, o governo britânico dá aos representantes do judaísmo sionista apoio para a constituição de uma "pátria nacional" judaica na Palestina.
A carta se refere à intenção do governo britânico de facilitar o estabelecimento do Lar Nacional Judeu na Palestina, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região.
Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral da ONU adotou a resolução 181, através da qual aprovou o plano de divisão da Palestina, que estipulava a criação de um Estado árabe e outro judeu até no máximo 1º de outubro de 1948.
Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral da ONU em Nova York aprova em votação a partilha da Palestina. A resolução 181 é adotada por 33 votos a favor - inclusive dos Estados Unidos, da União Soviética e da França -, 13 contra - entre eles, os dos Estados árabes - e dez abstenções - como a Grã-Bretanha.
Em 1947, por meio da Resolução 181, a ONU cria o Estado de Israel e o Estado da Palestina, dividindo as terras da região. A divisão foi feita desse modo: 55% para os judeus e 45% para os muçulmanos, cuja população era o triplo da de judeus. Além de ter um território maior, os judeus teriam as terras mais férteis.
Em novembro de 1947, logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, as Nações Unidas decidiram criar dois Estados no território da Palestina histórica, um para os judeus (com 56% do território) e outro para os árabes (44% do território). ... Esse êxodo é conhecido entre os palestino como Nakba, ou catástrofe.
Os israelenses vencem a guerra e tomam territórios-chave como a Galileia, a costa palestina e uma faixa de terra ligando a região costeira à zona ocidental de Jerusalém. O cessar-fogo de 1949 deixa as áreas conquistadas sob permanente controle de Israel.
58% do território da Cisjordânia (ou do que Israel considera que seja a Cisjordânia) é governado pela Administração Civil Israelita da Judeia e Samaria. Isto não foi reconhecido por nenhum outro país, uma vez que as anexações unilaterais estão proibidas pelas leis e costumes internacionais.
Após o estabelecimento de um armistício na região, Israel ocupou novas áreas pertencentes aos palestinos, que ficaram então sem território, pois suas áreas foram novamente divididas. ... Esses acontecimentos tornaram mundialmente conhecida a questão palestina: o caso de uma nação que ficou sem o seu território.
Qual o contexto atual? Um conflito entre Israel e Palestina sem resolução por décadas e iniciativas diplomáticas estagnadas desde 2014. O Hamas rejeita a existência de Israel e teve três guerras com o Estado hebreu desde 2008. A ocupação israelense na Cisjordânia também persiste.
Pode-se dizer que tudo começou com o avanço do movimento sionista judeu (busca pela Terra Prometida). Uma grande quantidade de judeus, a partir da segunda metade do século XIX, migrou em massa em direção aos territórios da Palestina, então habitados por cerca de 500 mil árabes.
Palaistinē, e em latim: Palæstina), é a denominação histórica dada pelo Império Romano a partir de um nome hebraico bíblico, a uma região do Oriente Médio situada entre a costa oriental do Mediterrâneo e as atuais fronteiras ocidentais do Iraque e Arábia Saudita, hoje compondo os territórios da Jordânia e Israel, além ...
Palestina era local da 'Terra Santa' onde viviam árabes no Império Otomano. Judeus migraram em massa para a região e criaram Estado de Israel. Israel é um estado judeu criado em 1948 na antiga região da Palestina, no Oriente Médio.
Em resposta ao jornal The New York Times ainda em 2016, o Google disse que, na verdade, ela nunca foi inserida no mapa. A companhia diz seguir as demarcações definidas pela ONU, que oficialmente não reconhece a Palestina como um país — desde 2012, a Palestina é um Estado observador não membro.
A declaração de independência do país, que completa 71 anos nesta terça-feira (14), marca o início de uma série de expulsões, tomada de territórios e ataques contra os palestinos.
Pelo calendário judaico, estamos no ano 5780. E, de acordo com ele, o ano novo é celebrado no fim de setembro, durante o chamado mês de Tishrei. Há, na verdade, quatro calendários diferentes no judaísmo, incluindo um dedicado às árvores. O de Tishrei se refere ao aniversário da criação do universo.
Na sexta-feira, 14 de Maio de 1948, algumas horas antes do término do mandato britânico sobre a Palestina (o horário do término do mandato foi determinado pela ONU para as 12:00 do dia 15 de Maio) - David Ben Gurion assinou a Declaração de Independência do Estado de Israel.
Portanto, poderíamos expressar o significado de "Israel" como "príncipe poderoso que luta e prevalece", "soldado de Deus" ou "aquele que governa com o Todo-Poderoso".
A criação de Israel se baseou numa resolução aprovada um ano antes na Organização das Nações Unidas (ONU) e que previa a divisão do então território da Palestina em dois estados: um árabe e um judeu. Na época, a Palestina estava sob administração britânica e era habitada por uma maioria árabe.
A tradição de Jacó é a narrativa de fundação de Israel Norte. Em Gê- nesis 35,1-15, Jacó passa a se chamar Israel e o lugar de manifestação do seu deus é Betel (beyt-'el), que significa “Casa de El”, e não “casa de Javé”.