Foi o que o norte- americano F. W. Taylor pensou em 1894: jogando grandes quanti- dades de água na região formada pela peça-ferramenta-cavaco, ele conseguiu aumentar em 33% a velocidade de corte, sem pre- juízo para a vida útil da ferramenta.
A Teoria da Administração Científica iniciada por Frederick W. Taylor (1856 1915) fundamenta–se na aplicação de métodos da ciência positiva, racional e metódica aos problemas administrativos, a fim de alcançar a máxima produtividade.
A falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada foram as principais falhas estudadas por Taylor. Assim, em 1903, ele publica o livro “Administração de Oficinas” onde expõe pela primeira vez suas teorias.
A essência da filosofia de Taylor era que leis cientificas governam o quanto um trabalhador pode produzir por dia, e que é função da administração descobrir e usar estas leis na operação de sistemas produtivos (e a função do trabalhador é executar os desejos dos administradores sem questioná-los).
As empresas automobilísticas também são um exemplo possível para o taylorismo, afinal é impossível imaginar uma empresa de produção automobilística sem divisões de tarefas para cada funcionário, linha de montagem, prêmios para aqueles que conseguem atingir uma determinada meta na produção.
A partir das experiências de diversos empresários paulistas envolvidos com as propostas de organização científica do trabalho e também da proposta de criação do ORT no final dessa década, foi que se chegou, na década de 1930, a um esboço do que seria uma Instituição voltada para a organização do trabalho, o IDORT.
Para se enquadrar no perfil ideal dos modelos taylorista e fordista, o operário deve se especializar em uma parte da linha de produção, não sendo necessária a compreensão de todo o processo produtivo. Deve intensificar sua capacidade de produção e realizar as atividades em tempos reduzidos.
Como resposta à crise do fordismo, as empresas passaram a introduzir equipamentos tecnologicamente cada vez mais avançados e novos métodos de organização da produção, como o toyotismo.
Reestruturação produtiva refere-se aos sucessivos processos de transformação nas empresas e indústrias, caracterizados pela desregulamentação e flexibilização do trabalho, fruto da Acumulação Flexível e das novas tecnologias da Terceira Revolução Industrial.
Ou seja, enquanto no Fordismo o trabalhador conhece apenas uma função, no Toyotismo ele tem que saber de todo o processo do produto. Desse modo, os funcionários possuem funções menos específicas, trabalhando naquilo que tiver maior demanda no momento.
O Just in Time, que significa “momento certo”, é um sistema com objetivo de produzir a quantidade exata de um produto, de acordo com a demanda, de forma rápida e sem a necessidade da formação de estoques, fazendo com que o produto chegue a seu destino no tempo certo, por isso carrega o nome de Just in Time.
As características do sistema JIT, o planejamento e a responsabilidade dos encarregados da produção pelo refinamento do processo produtivo favorecem a redução de desperdícios. Existe também uma grande redução dos tempos de setup, interno e externo, além da redução dos tempos de movimentação, dentro e fora da empresa.