Os mulatos são comuns no Brasil desde os tempos coloniais, em decorrência da interação sexual sobretudo entre homens portugueses e mulheres africanas. Esses mulatos são resultado dos mais diversos cruzamentos: o banda forra (branco com negro), o salta-atrás (mameluco com negro), o terceirão (branco com mulato).
No censo de 1940, modificou-se "raça" por "cor", e redefiniram-se as quatro categorias: branco, preto, amarelo (para imigrantes japoneses) e uma "categoria residual" (depois codificada como "pardo", para classificar os que utilizaram outros termos de cor ou raça, e para os indígenas).
Em seu trabalho Polvo, a artista Adriana Varejão produziu tintas que correspondem à descrição de 33 tons de pele dentre os 136 apontados pela população brasileira em resposta à pergunta “qual a sua cor de pele?” no censo do IBGE de 1976. Alguns dos tons foram “morena-jambo”, “café com leite” e “puxa pra branco”.
A classificação mais famosa é a de Fitzpatrick, criada pelo médico norte-americano de mesmo nome e que divide a pele em 6 fototipos cutâneos que variam de acordo com a quantidade de melanina, com a capacidade de bronzear (ganhar tonalidade dourada) e queimar (vermelhidão) quando se expõe ao sol.