A 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), realizada entre 17 e 21 de março de 1986, foi um dos momentos mais importantes na definição do Sistema Único de Saúde (SUS) e debateu três temas principais: 'A saúde como dever do Estado e direito do cidadão', 'A reformulação do Sistema Nacional de Saúde' e 'O financiamento ...
O Movimento da Reforma Sanitária no Brasil ocorreu no final da década de 70, e culminou na VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. Essa conferência ocorreu com o intuito de assegurar que a saúde seja um direito do cidadão, um dever do Estado e que seja universal o acesso a todos os bens e serviços de saúde.
Então, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, onde foi realizada a 8ª Conferência, reuniram-se, além dos delegados da sociedade civil que representavam formalmente seus grupos, vários outros grupos que começaram a fazer passeatas exigindo participar.
A VIII CNS como marco na história das conferências nacionais, estabeleceu as bases para a reforma sanitária brasileira. A ampliação do entendimento do conceito de saúde permitiu que se estabelecesse a relação inequívoca e explícita entre esta e o meio ambiente.
Convocadas pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde, as Conferências têm como objetivos principais avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação da política de saúde nos três níveis de gestão.
O Cebes - Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, criado em 1976, motivou o debate para os problemas sanitários, o que foi feito através de uma publicação chamada de Saúde e Debate, que logo nos primeiros números falava sobre o direito à saúde e uma proposta de reforma sanitária, que se tornou a premissa da reforma.
A democratização na saúde fortaleceu-se no movimento pela Reforma Sanitária, avançando e organizando suas propostas na VIII Conferência Nacional de Saúde, de 1986, que conferiu as bases para a criação do Sistema Único de Saúde.
Apresenta as políticas de saúde no Brasil no período de 1978 a 1988, fase em que ocorreu o fim do “milagre econômico” e uma crescente participação popular através dos movimentos sociais urbanos na reivindicação de direitos, pelo fim da ditadura e pela democratização e justiça social.
O Movimento Popular de Saúde é uma entidade sem fins lucrativos, fundado em 12 de outubro de 1989, no 1º encontro estadual. Missão: Ø Fortalecer a luta social por uma saúde pública e de qualidade.
O curso de Saúde Coletiva e sua grade curricular
A saúde pública é uma área do conhecimento ligado ao diagnóstico e ao tratamento de doenças, de modo dentro de uma comunidade possa garantir e assegurar ao cidadão um padrão de vida que garanta assistência à saúde. Já a saúde coletiva, por outro lado, surge para designar novos conceitos e projeções da disciplina.