AGCC curta são essenciais para diversas funções importantes no organismo, como participação no nosso metabolismo, produção de mediadores anti-inflamatórios, saúde intestinal, entre outras. A produção de AGCC é regulada por diversos fatores, como ambientais, dietéticos e microbiológicos.
Exemplos de prebióticos são frutoologosacarídeos (FOS), a pectina, as ligninas e a inulina. Os (FOS) frutooligosacarídeos estão presentes em alimentos como a cebola, alho, tomate, banana, cereais integrais como a cevada, aveia e trigo. A pectina está presente na entrecasca dos cítricos, do maracujá e na maçã.
9 alimentos prebióticos para incluir na dieta
“Em palavras mais simples, os probióticos são as bactérias benéficas do nosso organismo e os prebióticos são as fibras utilizadas por essas bactérias”, explica Thais Manfrinato Miola, supervisora de Nutrição do A.C.Camargo Cancer Center.
Benefícios dos prebióticos Os prebióticos colaboram para o bom funcionamento do sistema imunológico e, além disso, auxiliam nas funções intestinais, evitam a constipação e reduzem a absorção tanto de gorduras quanto de açúcares.
Probióticos são microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Prebióticos são carboidratos não-digeríveis, que afetam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferação e/ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon.
Já os probióticos são os microrganismos vivos que quando consumidos adequadamente conferem benefícios à saúde do indivíduo, tais como a melhoria da função e integridade do revestimento intestinal. Os gêneros mais utilizados são Lactobacillus, Bifidobacterium, Enterococcus e Streptococcus.
O probiótico Simfort Vitafor é um dos mais vendidos do mercado e é o melhor probiótico em sachê do nosso ranking. Com 5 bilhões de culturas vivas e 5 cepas, é perfeito para proporcionar uma microbiota intestinal saudável.
Os lactobacilos são micro-organismos que atingem o trato gastrointestinal e recompõem a microbiota do intestino, podemos dizer que são as bactérias "boas" para o organismo. Eles são encontrados principalmente no leite fermentado ou também nos iogurtes em geral. Já os bacilos são os maléficos a saúde.
No iogurte geralmente há apenas um tipo de microrganismo presente, sendo mais comuns os gêneros Bifidobacterium e Lactobacillus. Em contrapartida, o Kefir tem uma microbiota mais diversa. Sendo assim, essa microbiota é constituída por bactérias ácido-lácticas, bactérias ácido-acéticas e leveduras.
Os grãos de kefir são constituídos por leveduras fermentadoras de lactose (Kluyveromyces marxianus) e leveduras não fermentadoras de lactose (Saccharomyces omnisporus, Saccharomyces cerevisiae e Saccharomyces exiguus), Lactobacillus casei, Bifidobaterium sp e Streptococcus salivarius subsp thermophilus.
Basicamente o Kefir contém: 8 leveduras, 2 bactérias acéticas, cerca de 16 lactobacilos, cerca de 9 streptococci/lactococci, ácido fólico, ácido pantotênico, biotina(vitamina B), cálcio, carboidratos, fósforo, gordura, lactase, magnésio, niacina (vitamina B3), potássio, proteínas, pyridoxina (vitamina B6), triptofano, ...
O Kefir costuma ficar fermentando durante 24 a 48 horas, enquanto a Kombucha pode ficar fermentando de 7 a 25 dias, conforme a temperatura do ambiente. Em cidades mais frias, ela leva mais tempo, enquanto em cidades mais quentes o processo é mais rápido.
A kombucha é fermentada a partir de um ingrediente “mãe” chamado scoby. Geralmente, a fermentação da kombucha acontece de 15 a 20 dias, em um processo de duas fermentações. Por outro lado, o kefir é fermentado a partir de um insumo chamado “grãos de kefir”, que possuem a aparência translúcida e de grãos.
O Kombucha é uma bebida fermentada feita a partir do chá preto adoçado que é fermentado por leveduras e bactérias que fazem bem à saúde, sendo por isso uma bebida que fortalece o sistema imunológico e melhora o funcionamento intestinal.