A malha rodoviária federal do Brasil possui atualmente extensão total de 75,8 mil km, dos quais 65,4 mil km correspondem a rodovias pavimentadas e 10,4 mil km correspondem a rodovias não pavimentadas [2].
As rodovias começaram a ligar o litoral ao interior do país como consequência do processo de integração do território nacional, já que as ferrovias se concentraram na faixa litorânea visando ao escoamento da produção e não ao povoamento do território nacional.
A qualidade do asfalto produzido e utilizado no Brasil não é a causa dos inúmeros problemas associados ao cenário da pavimentação de estradas e rodovias. A falta de manutenção adequada e o mau planejamento e execução é que são os responsáveis pelas irregularidades enfrentadas diariamente, por quem utiliza este modal.
A expectativa era estruturar o modal rodoviário a fim de propiciar a construção de polos industriais de automóveis no Brasil com o objetivo de ampliar a geração de empregos, embora hoje as indústrias desse setor empreguem cada vez menos trabalhadores, em função das novas tecnologias fabris.
O Brasil durante o século XX privilegiou as rodovias como alternativa para o transporte de cargas. Essa estratégia teve como objetivos integrar o território brasileiro e também industrializar o país com base na formação de polos automobilísticos. O Brasil possui a quinta maior área territorial.
Então qual a conjuntura histórica que favoreceu o investimento no transporte rodoviário no Brasil? A mudança internacional da divisão do trabalho e a modernização do país.
O transporte rodoviário é o mais utilizado no Brasil. Responsável por cerca de 75% da distribuição, o modal conduz de insumos a produtos industrializados. O uso de caminhões e carretas nas estradas do país cresce desde a década de 50.
Flexibilidade de rotas Sem dúvida, o transporte rodoviário é bem flexível em relação aos itinerários (permitindo acesso a muitas regiões) e ágil, embora não possua grande capacidade para o deslocamento de mercadorias e pessoas.
transporte rodoviário
O resultado disso foi o aumento dos gastos de combustíveis, principalmente para o transporte de cargas. As consequências foram o alto custo de impostos, produtos com preços elevados, propensão a privatização e gastos com a manutenção das rodovias.
Resposta. na regiao sudeste. por razões econômicas, nesta região há muito mais capital a ser tranasportado do que me outras. Se o transporte fosse integrado, terrestre (rodoviário e trem), aéreo , fluvial e maritimo os custos de remessa de mercadorias seria diminuido.
A região Centro-Oeste se destaca neste indicador, possuindo, respectivamente, 1,74 e 14,85. O estado do Mato Grosso do Sul é o que possui o maior indicador, tanto para rodovias pavimentadas quanto para não pavimentadas: 2,56 e 34,18 respectivamente, pois possui baixa densidade habitacional com uma economia vigorosa.
Os dados integram a Pesquisa CNT de Rodovias 2016, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte. Ao analisar as regiões, o Nordeste concentra o maior percentual de infraestrutura rodoviária com pavimento (30,8%), seguido do Sudeste (19,3%), do Sul (18,5%), do Centro-Oeste (17,6%) e do Norte (13,7%).
A maior parte das ferrovias brasileiras encontra-se na região Sudeste. Essas estruturas foram construídas, em sua maioria, durante o período da produção de café nessa região, o principal cerne da economia nacional ao final do século XIX e início do século XX.
No caso do Brasil, as construções das hidrovias no país iniciaram a partir da década de 80, sendo que a concentração das hidrovias mais utilizadas está na região sudeste e sul do país, por exemplo nos trechos das hidrovias Tietê-Paraná e Taguari-Guaíba.
Atualmente, o Brasil é um país pobre em ferrovias, e que estas se encontram irregularmente distribuídas pelo território, pois enquanto a Região Sudeste concentra quase metade (47%) as ferrovias do país, as Regiões Norte e Centro-oeste, juntas, concentram apenas 8%.
A história das ferrovias começa no Brasil em 1854 com a inauguração da Estrada de Ferro Mauá, inaugurada por Dom Pedro II, mas concebida graças à genialidade de Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá). Com uma extensão de 14,5 quilômetros, o trecho saia da cidade do Rio de Janeiro até Petrópolis.
As ferrovias têm origem no século XIX, quando a máquina a vapor começou a ser utilizada para movimentar composições por cima de trilhos. ... Foi no ano de 1804 que surgiu a primeira locomotiva movida com um motor a vapor, inovação criada pelo engenheiro britânico Richard Trevithick.
1852
A privatização da RFFSA foi incluída no Plano Nacional de Desestatização através do decreto nº 473 de março de 1992, e o BNDES ficou o responsável pela gestão do plano. ... As concessionárias receberam a malha da RFFSA e seus equipamentos em mau estado de conservação.
A primeira locomotiva "Baldwin" chegou ao Brasil em 1862. Durante a realização da Exposição industrial de Berlim, em 1879, uma locomotiva elétrica circulou pela primeira vez. Foi criada pelo engenheiro alemão Werner Von Siemens (1816-1892) e seu trabalho possibilitou a utilização da tração elétrica nas ferrovias.
O primeiro incentivo à construção de ferrovias no Brasil se deu em 1828, quando o governo imperial promulgou a primeira carta de lei incentivando as estradas em geral.
Irineu Evangelista de Souza
A ferrovia é obra de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá. O traçado original, com 14,5 quilômetros, ligava Inhomirim, base da Região Serrana do Rio, à Baía de Guanabara. A linha foi criada para levar o café produzido no Vale do Paraíba ao cais de Magé e, de lá, de barco ao porto do Rio de Janeiro.