Existem quatro tipos de variação linguística: a variação diacrônica, a variação diatópica, a variação diastrática e a variação diafásica./span>
Variação linguística histórica (diacrônica) As variações diacrônicas, também chamadas de variações históricas, são variações que ocorrem de acordo com as diferentes épocas vividas pelos falantes, sendo possível distinguir o português arcaico do português moderno, bem como diversas palavras que ficam em desuso.
Dentre os tipos de variações linguísticas podemos destacar: Regionalismo: particularidades linguísticas de determinada região. Dialetos: variações regionais ou sociais de uma língua. Socioletos: variantes da língua utilizadas por determinado grupo social./span>
As variações históricas podem ser observadas a partir de três formas: nas palavras que deixaram de ser utilizadas com o passar do tempo; ... Podem ser observadas por diferentes palavras para os mesmos conceitos, diferentes sotaques, dialetos e falares, e até mesmo com reduções de palavras ou perdas de fonemas./span>
Resposta. Resposta: E) Norma culta./span>
No Brasil, por exemplo, essas variantes são percebidas nos diversos dialetos existentes como o mineiro, carioca, gaúcho, baiano, pernambucano, sulista, paulistano, etc. O sistema de línguas é formado por um conjunto de variantes que podem ser sociocultural, estilístico, regional, etário e ocupacional./span>
Ao trabalhar as variedades linguísticas, o educador precisa destacar alguns pontos relevantes no que se refere às questões concernentes à língua, tais como: marcas de oralidade, níveis de registro, dialeto, neologismos, entre outros.
A importância das variações reside no fato de que elas são elementos históricos, formadores de identidades e capazes de manter estruturas de poder.
Todas as formas que fogem à variedade chamada de padrão (aquelas que estão na gramática normativa) são chamadas de variação linguística. A variação pode ser motivada por fatores geográficos, de idade, de registro, entre outros. Por exemplo: Uma criança fala uma variação diferente de um adulto./span>
O preconceito linguístico é, segundo o professor, linguista e filólogo Marcos Bagno, todo juízo de valor negativo (de reprovação, de repulsa ou mesmo de desrespeito) às variedades linguísticas de menor prestígio social.
A partir da necessidade de interação social, as variações ocorrem devido aos próprios falantes arranjarem e rearranjarem a língua. Quando essas alterações são vistas como erradas, esse julgamento é chamado de “preconceito linguístico”. Esse preconceito age de forma depreciativa contra o modo que a pessoa fala./span>
SAIBA EVITAR O PRECONCEITO LINGUÍSTICO
O preconceito linguístico é geralmente causado pela ideia de que existe apenas uma única língua correta e isso colabora significativamente para a prática da exclusão social./span>
Os indivíduos que sofrem com o preconceito linguístico muitas vezes adquirem problemas de sociabilidade ou mesmo distúrbios psicológicos. Os sotaques que se distinguem não somente nas cinco regiões do Brasil, mas também dentro de um próprio estado, são os principais alvo de discriminação.