A caxumba é uma doença infecciosa que pode ser transmitido de pessoa para pessoa por via aérea e que se instala nas glândulas salivares, causando inchaço e dor no rosto. Embora esta doença seja mais frequente nas crianças e adolescentes, também pode surgir em adultos, mesmo que já tenham sido vacinados contra a caxumba.
O tratamento da caxumba é baseado nos sintomas clínicos do paciente, com adequação da hidratação e alimentação, já que esses pacientes aceitam mal alimentos ácidos, que podem ocasionar dor, náuseas e até vômitos. Além disso, a boa higiene bucal é fundamental.
A transmissão da caxumba pode acontecer através das gotículas de saliva que ficam suspensas no ar quando a pessoa infectada fala, tosse ou espirra. O vírus pode ser transmitido cerca de 5 dias antes dos sintomas começarem a aparecer.
Os sintomas de caxumba podem demorar entre 14 e 25 dias após o contato do vírus para surgirem. Além disso, o inchaço da caxumba possui consistência gelatinosa ao ser palpada e atinge seu ponto máximo entre o 3º e 7º dia, diminuindo gradualmente depois deste período.
Quando a pancreatite provoca náuseas e vômitos graves, podem ser administrados líquidos pela veia (por via intravenosa) ao paciente e deve ser evitada a via oral por alguns dias. As crianças com meningite ou encefalite podem precisar de administração de líquidos por via intravenosa e paracetamol ou ibuprofeno para febre ou dor de cabeça. Se ocorrerem convulsões, medicamentos anticonvulsivantes podem ser necessários.
A infecção normalmente não ocorre em crianças com menos de dois anos de idade, principalmente naquelas com menos de um ano de idade. Normalmente, uma infecção pelo vírus da caxumba proporciona imunidade para toda a vida.
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Os sintomas da caxumba começam 12 a 24 dias após a infecção. Contudo, aproximadamente 25% das pessoas não desenvolvem os sintomas. A maioria das crianças apresenta calafrios, dor de cabeça, falta de apetite, sensação de mal-estar geral e febre baixa ou moderada. Esses sintomas são seguidos 12 a 24 horas depois por inchaço das glândulas salivares, que é mais forte no segundo dia e dura de cinco a sete dias.
Meninos e homens com inflamação testicular devem repousar no leito. Pode-se apoiar o escroto com um suporte atlético apropriado ou fita adesiva, formando uma espécie de ponte entre as coxas. A dor pode ser aliviada utilizando-se cubos de gelo.
Felizmente, a maioria dos casos da caxumba tem recuperação natural e progressiva, sem grandes complicações, em até duas semanas. O médico deve ser sempre consultado em caso de dúvidas ou surgimento de outros sintomas.
3. Marin M, Marlow M, Moore KL, Patel M: Recommendation of the Advisory Committee on Immunization Practices for use of a third dose of mumps virus–containing vaccine in persons at increased risk for mumps during an outbreak. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 67:33–38, 2018. doi: 10.15585/mmwr.mm6701a7
Podem surgir epidemias quando várias pessoas sem imunidade ocupam pequenos espaços. Contudo, pequenos surtos ocorreram entre pessoas que haviam sido vacinadas, provavelmente porque algumas pessoas (entre 10% e 12%) não desenvolvem imunidade depois da vacinação e, em outros casos, porque pode ocorrer uma redução da imunidade com o passar do tempo. É possível que algumas pessoas não completem todo o programa de vacinação recomendado. Antes da imunização de rotina, a caxumba ocorreu mais comumente em crianças em idade escolar. Agora, no entanto, a infecção se tornou mais comum em adolescentes e adultos por causa da diminuição da imunidade.
Diagnóstico laboratorial é feito principalmente por questão de saúde publica e, quando as manifestações da doença são atípicas, como ausência de parotidite, unilateral ou recorrente, em pacientes previamente imunizados, ou envolvimento proeminente dos tecidos além das glândulas salivares.
O principal e mais comum sintoma da caxumba é o aumento das glândulas salivares, acompanhado de febre. Cerca de 30% das infecções podem não apresentar aumento aparente dessas glândulas.
Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. Outras complicações são encefalite e pancreatite. Não há relato de óbitos relacionados à parotidite. Além disso, a ocorrência da caxumba durante o primeiro trimestre da gestação pode ocasionar aborto espontâneo.
O diagnóstico da caxumba é basicamente clínico, com avaliação médica nas glândulas. Para confirmar, o profissional de saúde pode coletar uma amostra de sangue para confirmar a presença do vírus. A confirmação laboratorial da caxumba vem no resultado desse exame de sangue, que apresenta anticorpos contra o paramixovírus, responsável por causar a doença. Dessa forma, é possível excluir com certeza a hipótese de outras enfermidades ou doenças que tenham sintomas parecidos.
Felizmente, a maioria dos casos da caxumba tem recuperação natural e progressiva, sem grandes complicações, em até duas semanas. O médico deve ser sempre consultado em caso de dúvidas ou surgimento de outros sintomas.
Em alguns homens também podem surgir sintomas de dor, desconforto, inchaço e sensação de calor nos testículos, o que pode ser um indício de que a doença desceu para os testículos e está provocando uma inflamação.
Poliomielite: sintomas, transmissão e prevenção. A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus. Embora ocorra com maior frequência em crianças menores de quatro anos, também pode ocorrer em adultos.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS A Poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e a evolução desta manifestação, freqüentemente, não ultrapassa três dias.
No Brasil, embora existam referências a casos esporádicos de poliomielite nas últimas décadas do século XIX, a primeira descrição de um surto foi feita pelo pediatra carioca Fernandes Figueira, em 1911. Pouco depois, em 1917, Francisco de Salles Gomes Júnior descreveu outro surto em Vila Americana, estado de São Paulo.